Existem diferentes formas de abordagem para o tratamento da ...

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Q26226 Psicologia
Existem diferentes formas de abordagem para o tratamento da drogadição. Não há conceitos ou programas de validade universal. Quando se entende que o adito é um ser que pôs em atividade a parte psicótica da personalidade (pois não responde à prova de realidade, nem à de experiência, não tem consciência da doença ou a tem parcialmente/dissociadamente e vive de acordo com o delírio, que se converte, assim, em sua própria "ideologia de vida", tal como ocorre no psicótico em seu sentido mais clássico), a internação em uma instituição, com um programa especialmente preparado para o tratamento de aditos, é indicada, pois garante a supressão do consumo de drogas, o estabelecimento do limite e a emergência dos estados de abstinência, gerando
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A alternativa correta para a questão é a alternativa D: "conflitos para poder trabalhar terapeuticamente."

Vamos explorar o tema da questão. Esta questão do concurso aborda o tratamento da drogadição, especificamente em contextos onde o indivíduo é visto como alguém que ativou a parte psicótica da personalidade. Nesse cenário, a internação é recomendada para garantir a supressão do consumo de drogas, estabelecendo limites e controlando estados de abstinência.

Entender o comportamento do adito como psicótico sugere que ele não tem plena consciência da realidade, o que pode gerar conflitos internos quando confrontado com a abstinência. Esses conflitos são importantes para serem trabalhados terapeuticamente, conforme indicado na alternativa D.

Agora, vamos justificar as alternativas:

A. A alternativa A sugere dificuldades para o tratamento global do paciente. Embora possam surgir desafios, o objetivo da internação é justamente criar um ambiente seguro para iniciar o tratamento global, não apenas causar dificuldades.

B. A alternativa B menciona depressão endógena. A questão não se concentra em uma resposta depressiva específica à internação, mas sim em conflitos mais amplos que surgem durante o processo terapêutico.

C. A alternativa C fala sobre rebeldia dificultando o tratamento psicoterápico. Rebeldia pode ocorrer, mas o foco principal é entender como a internação gera conflitos terapêuticos mais complexos do que mera resistência ou rebeldia.

E. A alternativa E sugere intensificação e cronificação dos sintomas, o que não é o caso. A internação visa, na verdade, o oposto: controlar e tratar os sintomas, e não intensificá-los ou cronificá-los.

Neste contexto, a alternativa D é a que melhor se alinha com os efeitos esperados da internação descrita, abordando os conflitos internos que podem surgir e que são necessários para o trabalho terapêutico eficaz.

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Comentários

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Alguém poderia me indicar a literatura desta questão?

Dana, essa era a perspectiva trabalhada por Eduardo Kalina, um médico psiquiatra. Por ser de um material antigo e apresentar dados que não correspondem com as atuais pesquisas de referência acerca do tratamento com o adicto, não acredito que valha o investimento de tempo para o estudo.

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