Em relação aos procedimentos adequados para aferição da pres...

Vamos analisar a questão e identificar a alternativa INCORRETA sobre os procedimentos adequados para aferição da pressão arterial. A alternativa correta, ou seja, a que está incorreta no contexto da questão, é a alternativa E.

Alternativa E: A afirmação sugere que a pressão diastólica pode ser estimada pela palpação do pulso radial, e que o seu reaparecimento corresponderia à pressão arterial diastólica. Isso está incorreto. Na prática clínica, a pressão diastólica é determinada pelo desaparecimento dos sons de Korotkoff (fase V), não pelo reaparecimento do pulso radial. O método de palpação é usado para estimar a pressão sistólica, não a diastólica.

Agora, vamos justificar por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A: A instrução de colocar o manguito sem folgas, de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, está correta. Essa prática é essencial para garantir a precisão da leitura, evitando que a proximidade do manguito com a articulação cause medições incorretas.

Alternativa B: Centralizar a parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial é fundamental para assegurar que a compressão seja aplicada corretamente sobre a artéria, permitindo uma leitura precisa da pressão arterial.

Alternativa C: Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff) é um procedimento correto e amplamente aceito. É nesse momento que o fluxo sanguíneo na artéria retorna ao normal, indicando a pressão diastólica.

Alternativa D: Palpar a artéria braquial na fossa cubital e usar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva é uma técnica adequada. Compressão excessiva pode distorcer os sons de Korotkoff, levando a medidas imprecisas.

Com essas explicações, espero ter esclarecido como cada procedimento se alinha às práticas recomendadas para aferição da pressão arterial.

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