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DOMÍCIO DA GAMA


Domício da Gama (Domício Afonso Forneiro,

adotou do padrinho o Gama), jornalista, diplomata,

contista e cronista, nasceu em Maricá, RJ, em 23 de

outubro de 1862 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ,

5 em 8 de novembro de 1925. Foi um dos dez

acadêmicos eleitos na sessão de 28 de janeiro de 1897,

para completar o quadro de fundadores da Academia.

Escolheu Raul Pompeia como patrono, ocupando a

cadeira no 33. Foi recebido na sessão de 1º de julho de

10 1900, por Lúcio de Mendonça.

Fez estudos preparatórios no Rio de Janeiro e

ingressou na Escola Politécnica, mas não chegou a

terminar o curso. Seguiu para o estrangeiro em missões

diplomáticas. A sua primeira missão foi a de secretário

15 do Serviço de Imigração, e o contato, nessa época, com

o Barão do Rio Branco, valeu-lhe ser nomeado

secretário da missão Rio Branco para a questão de

limites Brasil-Argentina (1893-1895), com a Guiana

Francesa (1895-1900) e com a Guiana Inglesa

20 (1900-1901). Foi secretário de Legação na Santa Sé,

em 1900, e ministro em Lima, em 1906. Embaixador em

missão especial, em 1910, representou o Brasil no

centenário da independência da Argentina e nas festas

centenárias do Chile. Embaixador do Brasil em

25 Washington, de 1911 a 1918, foi o digno sucessor de

Joaquim Nabuco, por escolha do próprio Barão do Rio

Branco. Ao celebrar-se a paz europeia de Versalhes,

Domício, como ministro das Relações Exteriores,

pretendeu representar o Brasil naquela conferência,

30 propósito que suscitou divergências na imprensa

brasileira. Convidado para a mesma embaixada, Rui

Barbosa recusou, e o chefe da representação brasileira

foi, afinal, Epitácio Pessoa, eleito pouco depois, em

seguida à morte de Rodrigues Alves, presidente da

35 República. Domício foi substituído na Chancelaria por

Azevedo Marques, seguindo como embaixador em

Londres, em 1920-21. Foi posto em disponibilidade

durante a Presidência Bernardes.

Em 1919 foi Presidente da Academia Brasileira

40 de Letras, em substituição a Rui Barbosa.

Domício da Gama era colaborador da Gazeta de

Notícias ao tempo de Ferreira de Araújo e, ainda no

início da carreira, escreveu contos, crônicas e críticas

literárias.


Texto editado. Disponível em: http://www.academia.org.br/academicos/ domicio-da-gama/biografia. Acesso em: 10 jul.2018.

Considerando os fragmentos “Foi um dos dez acadêmicos eleitos na sessão de 28 de janeiro de 1897, para completar o quadro de fundadores da Academia” (linhas 5-7) e “Seguiu para o estrangeiro em missões diplomáticas” (linhas 13-14), pode-se afirmar que, em cada ocorrência, a preposição “para” significa, respectivamente:

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