Considere o excerto a seguir, retirado de uma reportagem pub...
Considere o excerto a seguir, retirado de uma reportagem publicada na Revista Galileu, acerca de uma descoberta arqueológica:
““A parte mais incrível [da descoberta] é o quanto tudo está bem preservado e que agora sabemos onde havia árvores em ambientes que não as têm mais”, diz Basil Stow, guarda florestal do National Trust, em entrevista ao jornal The Guardian.”
O excerto dado se apresenta em discurso direto. Assinale a alternativa que o reescreve corretamente em discurso indireto.
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A questão aborda a transformação de um trecho de discurso direto para discurso indireto, uma habilidade importante na interpretação e reescrita de textos.
Ao reescrever um discurso direto em discurso indireto, devemos considerar algumas normas gramaticais. A principal regra é que, ao passar para o discurso indireto, precisamos ajustar o tempo verbal e a concordância.
A alternativa correta é a D:
“Basil Stow, guarda florestal do National Trust, disse, em entrevista ao jornal The Guardian, que a parte mais incrível [da descoberta] era o quanto tudo estava bem preservado e que agora sabiam onde havia árvores em ambientes que não as tinham mais.”
Vamos entender por que esta alternativa está correta:
- O verbo disse está no passado, que é o tempo correto para um relato sobre algo que foi dito anteriormente.
- As formas verbais era e estava também estão no passado, adequando-se à narrativa.
- A concordância do verbo sabiam está correta, pois se refere a eles (as árvores), que é plural.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
Alternativa A: “... que a parte mais incrível [da descoberta] é o quanto tudo está bem preservado...”
Aqui, os verbos estão no presente, o que não está adequado ao discurso indireto, que deve estar no passado.
Alternativa B: “... que a parte mais incrível [da descoberta] é o quanto tudo está bem preservado...”
Semelhante à alternativa A, o uso do presente torna a frase gramaticalmente errada.
Alternativa C: “... que a parte mais incrível [da descoberta] foi o quanto tudo estava bem preservado...”
Embora o passado esteja correto, a troca de é por foi muda o sentido da frase, uma vez que o relato se refere a uma descoberta em andamento.
Alternativa E: “... que a parte mais incrível [da descoberta] é o quanto tudo estava bem preservado...”
Novamente, a presença do verbo no presente torna a frase incorreta para o discurso indireto.
Portanto, a alternativa D é a única que respeita as normas de transformação do discurso e mantém a coerência temporal necessária.
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Comentários
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É= presente do indicativo vira pretérito imperfeito do indicativo "ANTIGAMENTE "
Era
Forma mais simples de resolver esse tipo de questão é observando os verbos. Pretérito imperfeito no discurso direto passa a ser pretérito mais-que-perfeito no discurso indireto e ,como disse o Iago, presente do indicativo, vira pretérito imperfeito do indicativo no indireto.
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