Considerando que é fundamental que todos os profissionais pr...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: B - Não há indicação de antibioticoterapia na infecção odontogênica – fístula.
Vamos entender melhor o porquê dessa alternativa ser a correta e as outras não.
Primeiro, é importante compreender quando é indicada a antibioticoterapia em infecções odontogênicas. A prescrição de antibióticos deve ser baseada em critérios de segurança, eficácia, precisão e previsibilidade. É fundamental evitar o uso inadequado de antibióticos para prevenir resistência bacteriana e efeitos colaterais desnecessários.
Justificando a alternativa correta:
Alternativa B: Não há indicação de antibioticoterapia na infecção odontogênica – fístula. A formação de uma fístula geralmente indica que o corpo conseguiu drenar a infecção, o que diminui a necessidade de antibióticos. A fístula é um sinal de que a infecção encontrou um caminho para ser expelida, e a intervenção odontológica deve focar na resolução da causa primária, como tratamento endodôntico ou extração do dente afetado.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
Alternativa A: Há indicação de antibioticoterapia na infecção odontogênica – pulpite. Incorreta. A pulpite é uma inflamação da polpa dentária e não uma infecção sistêmica que justifique o uso de antibióticos. O tratamento adequado é a remoção do tecido pulpar inflamado e o tratamento endodôntico.
Alternativa C: Há indicação de antibioticoterapia na infecção odontogênica – edema localizado. Incorreta. O edema localizado sugere uma inflamação restrita, e o uso de antibióticos não é indicado. O tratamento deve ser focado na remoção da causa da inflamação e na gestão dos sintomas com analgésicos ou anti-inflamatórios.
Alternativa D: Não há indicação de antibioticoterapia na infecção odontogênica – edema extrabucal. Incorreta. O edema extrabucal indica que a infecção se espalhou para além do local inicial, o que pode ser grave e requer a administração de antibióticos. Este tipo de infecção pode se disseminar e causar complicações sistêmicas, sendo necessário um tratamento mais agressivo.
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Comentários
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Claro que a questão está mal formulada, pq o gabarito supõe que em todos os casos com fistulação, a antibioticoterapia NÃO está indicada. PORÉM, nem sempre isso é verdade. Vejamos, por exemplo, o caso das lesões endoperiodontais, que podem apresentar fístula, mas que alguns casos podem requerer debridamento local e antibioticoterapia (geralmente pela associação de amoxi + metronidazol), além de outros tratamentos, a depender do caso.
Mas acredito que a banca entendeu da seguinte forma:
Fístula indica, na maioria dos casos, cronificação do processo infeccioso. A antibioticoprofilaxia não deve ser indicada em casos crônicos, como abscessos dentoalveolar crônico (dente com necrose pulpar e fístula), granulomas periapicais e cistos periapicais. Também não deve ser indicada nos casos de pulpite irreversível. A melhor indicação para a antibioticoprofilaxia é para abscessos dentoalveolares e outras infecções odontogênicas que se associam a sintomas de maior gravidade, como edema sem ponto de flutuação e impossibilidade de drenagem, febre, trismo, disfagia e/ou dispneia.
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