Financiamentos extrafiscais de déficits públicos por meio da...

Os maiores gastos públicos deslocam a curva IS para a direita, aquecendo o mercado de bens, elevando o produto e a taxa de juros.

Enquanto isso, os gastos públicos mais altos levam ao aumento da demanda que induz a elevação dos preços.

Portanto, a questão está correta.

É importante ressaltar que a questão pergunta se aconteceriam impactos inflacionários. Mesmo que a taxa de juros fique mais alta, o que pelo sistema de metas de inflação, estancaria o aumento indiscriminado de preços, as pressões sobre o nível geral de preços vão ocorrer.

A venda de títulos públicos aumenta os juros, que tem papel no custo de produção, fanzendo assim que a inflação aumente.

Olha, com uma política monetária contracionista, na qual o BACEN vende títulos e retém o dinheiro do setor privado, uma taxa de juros pode, com o tempo, alterar, aumentando a inflação, principalmente em tempos com a SELIC em alta. Resolvi dessa forma...

Acredito que a chave para entender a questão é a inflação a médio e longo prazo, pois no curto prazo o governo estaria tirando moeda do mercado com a venda de títulos, o que faz com que seja reduzido a oferta de moedas e consequentemente há uma diminuição no crédito para consumo, porém quando os títulos passam a serem pagos no médio e longo prazo passa a haver uma maior oferta de moedas no mercado e como consequência maior quantidade de crédito para o consumo o que acaba gerando inflação. Eu não tenho certeza sobre este meu raciocínio espero que alguém com maior experiência o corrija se estiver errado ou desenvolva melhor se estiver certo.

A questão aborda o conceito de tributo extrafiscal, que possui a característica de aumentar o custo da produção ou de reduzir a quantidade ofertada de determinado bem, aumentando o preço deste. Portanto, haverá uma retração da oferta agregada, que vai impactar em aumento de preços (modelo OA-DA). Resultado: inflaçao!!! O governo está financiando um rombo e, ao mesmo tempo, produzindo uma pressão inflacionária no futuro ao injetar R$ sem contrapartida produtiva.