“Se crianças e adolescentes, pelo que se observa até agora,...

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Q1717573 Português
O cuidado para a volta segura às aulas

Diante dos desafios provocados pela pandemia e os esforços para a retomada das atividades presenciais, uma das maiores preocupações diz respeito ao ensino. Com as escolas fechadas desde março, quando a quarentena foi decretada em boa parte do Estado, estuda-se protocolos e formas de permitir um retorno gradual, com o máximo de segurança possível. Se crianças e adolescentes, pelo que se observa até agora, apresentam resposta imunológica mais positiva ao novo coronavírus, o fato de poderem ser pacientes assintomáticos ou mesmo de carregarem consigo a Covid-19 e favorecer sua disseminação não podem ser ignorados. Mesmo porque há a perspectiva do contato com pessoas do grupo de risco e mesmo da transmissão para os demais moradores de suas casas.

A contínua evolução do aprendizado sobre o comportamento da doença, efeitos e respostas faz com que também a literatura sobre o tema seja constantemente atualizada. É possível, no entanto, até mesmo com base nas experiências de outros países, acumular informações que permitam elaborar as regras básicas para a volta à educação presencial. Muitos dos cuidados e medidas a serem seguidos, inclusive, não são mais do que aquilo que já se faz com o restante da população.

Por outro lado, não se pode desprezar o fato de que a realidade das escolas - especialmente as públicas - é amplamente heterogênea em Minas. Há as que contam com melhor estrutura e condições e, por isso, podem responder ao desafio de modo mais completo. Outras, em municípios menores, e realidades diferentes, precisam de maior suporte para seguir as determinações da forma adequada. Estamos falando de uma dimensão territorial maior que a de boa parte dos países do mundo, marcada por nítidas diferenças sócio-econômicas, climáticas e de adensamento populacional.

Torna-se imperativo buscar um planejamento completo, que não dê margem a dúvidas ou possa esconder vulnerabilidades perigosas. Assim como nos mais variados setores - boa parte dos quais já em funcionamento praticamente normal - o respeito e o cumprimento às determinações sanitárias é o principal aliado para impedir uma segunda onda de contágio, que obrigaria a um indesejável recuo. O poder público deve buscar a interlocução com os vários atores envolvidos no processo e oferecer alternativas eficazes para as diversas realidades.

Fonte: https://www.hojeemdia.com.br
Se crianças e adolescentes, pelo que se observa até agora, apresentam resposta imunológica mais positiva ao novo coronavírus, o fato de poderem ser pacientes assintomáticos ou mesmo de carregarem consigo a Covid-19 e favorecer sua disseminação não podem ser ignorados”.
As palavras destacadas exercem as funções morfológicas respectivamente de:
Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a A - Conjunção e partícula apassivadora.

Para entender melhor, vejamos a função morfológica das palavras destacadas no trecho:

1. "Se": Trata-se de uma conjunção. As conjunções são palavras invariáveis que ligam orações ou termos de mesma função sintática. No caso, "se" é uma conjunção subordinativa condicional, introduzindo uma oração subordinada condicional que indica uma hipótese: "Se crianças e adolescentes...".

2. "se": Nesta outra ocorrência, "se" funciona como uma partícula apassivadora. A partícula apassivadora é usada para formar a voz passiva sintética. No trecho "pelo que se observa até agora", temos a construção da voz passiva, onde "se observa" significa "é observado".

Agora, analisemos as alternativas incorretas:

B - Conjunção e partícula integrante do verbo: A primeira parte está correta, pois "se" é realmente uma conjunção. No entanto, a segunda ocorrência de "se" não é uma partícula integrante do verbo. Partícula integrante do verbo ocorre em construções como "lembrar-se" ou "arrepender-se", o que não se aplica ao caso.

C - Partícula de realce e conjunção: Esta alternativa está incorreta porque "se" como conjunção está correto, porém a primeira ocorrência de "se" não é uma partícula de realce. Partículas de realce são aquelas que, quando retiradas, não alteram o sentido da oração, como em "lá se foi ele".

D - Partícula apassivadora e conjunção: Apesar de a segunda parte estar correta, a primeira não está. A primeira ocorrência de "se" é uma conjunção, não partícula apassivadora.

E - Partícula expletiva e pronome reflexivo: Esta alternativa está incorreta. "Se" não é uma partícula expletiva. Partículas expletivas são aquelas que não têm função sintática significativa, como nas expressões "lá se foi". Além disso, "se" não é um pronome reflexivo aqui. Pronomes reflexivos indicam que a ação do verbo recai sobre o sujeito, o que não é o caso.

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Comentários

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"“Se crianças e adolescentes"

Perceba que o "se" tem valor condicional e poderá ser substituído por "caso".

"...pelo que se observa até agora..."

Uma regra prática para identificar a palavra se como partícula apassivadora do verbo é transformar a oração na voz passiva sintética em oração na voz passiva analítica. 

"pelo que foi observado até agora"

GABARITO: LETRA A

O se é conjunção, mas nn é Condicional. É causal, pode ser trocado por "já que", "visto que" e é perceptível a relação de Causa vs Consequência no trecho:

[Causa] Já que crianças e adolescentes, pelo que é observado [Voz P. Analítica] até agora, apresentam resposta imunológica mais positiva ao novo coronavírus, [Consequência] o fato de poderem ser pacientes assintomáticos ou mesmo de carregarem consigo a Covid-19 e favorecer sua disseminação não podem ser ignorados”.

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