Releia os seguintes trechos do texto:“(...) ele é uma espéci...

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Q1816209 Português

Socorro, meu site parou de funcionar! E a culpa é do mito.


    Vejam a confusão que se avizinha. O WordPress é a principal plataforma de gestão de conteúdo de sites no mundo. É um sistema livre e aberto e uma das ferramentas mais utilizadas por sua funcionalidade de uso e versatilidade. Para os numerólogos, o WP detém 60% de participação do mercado global; 17 posts são publicados a cada segundo em sites do WP em todo mundo; empresas como o New York Observer, o New York Post, o TED, o Thought Catalog, Williams, o USA Today, a CNN, a Fortune.com, a TIME.com, a National Post, a Spotify, a TechCrunch, a CBS Local e a NBC usam o WP. Para encerrar, cerca de 19.500.000 sites em toda a web usam o WordPress. Se quiser mais informações, acesse http://bit.ly/2VE09Pj.


    Acontece que, para o seu bom funcionamento, é necessário a instalação de plugins. Muitos plugins. O plugins ou extensões (também conhecidos por plug-in, add-in, add-on) são programas de computador usados para adicionar funções a outros programas maiores, promovendo alguma funcionalidade especial ou específica. Ou seja, ele é uma espécie de “caixa de marcha” do site


    Assim sendo, os plugins são indispensáveis na construção da arquitetura de todos os sites. E a maioria deles é gratuita. A novidade, agora, é que eles estão se tornando pagos. Por isso, sem mais nem menos, não consegui, ontem, trabalhar o meu site mondolivro.com.br. Vou explicar. 


    Do nada, a criação e edição do site parou de funcionar. Só isso, imagina... você tecla “Adicionar novo” ele te manda para o Nirvana, ou seja, depois de três séculos de minutos pensando, abre uma página com um “Erro 504” do “Guru Meditation”. Não é piada, eu printei. Foi quando meu verdadeiro guru, o Anderson Clayton, me alertou: o plugin Toolset Types parou de ter atualizações, ou seja, ele não existe mais. Pior: esta crise shekespeareana é a coisa mais comum na plataforma de WP, hoje. Eles tem uma crise de identidade, somem e reaparecem comum aviso, convidando para ingressar na versão paga. É isso ou reconstruir todo o site com um novo plugin.


    Mas tudo bem, afinal, ninguém vai reclamar de pagar pelo que é indispensável ao funcionamento do site. Mas aí o pior: o plugin mira a Pessoa Jurídica. O preço flutua entre U$ 159 e U$ 300!! Mas estamos falando de UM plugin. Normalmente, um site médio utiliza entre 10 e 30. Mais informações aqui: http://bit.ly/2VFjWOx.


    Será uma espécie de retorno em versão cibernética ao mito do Cavalo de Troia? Um presente lindo que, por dentro, reserva uma surpresa desagradável? Estaremos, portanto, caminhando para outra cadeia de serviços, ainda não sistematizada do ponto de vista tecnológico? Estaremos subordinados, em breve, a uma casta de programadores, desenvolvedores e afins? Sem dúvida. É uma questão de tempo. Pouco tempo, podem ter certeza.


(Por Afonso Borges. Disponível em: https://blogs.oglobo.globo. com/afonso-borges/post/socorro-meu-site-parou-de-funcionar-e-culpa-e-do-mito.html. Acesso em: 23/06/2019.)

Releia os seguintes trechos do texto:


“(...) ele é uma espécie de ‘caixa de marca do seu site’.” (2º§); e,

“(...) depois de três séculos de minutos pensando (...)” (4º§).


Nesses dois trechos, o autor utilizou recursos expressivos próprios da linguagem conotativa para explicar, de forma inusitada, o funcionamento dos plugins. Assinale a alternativa que identifica, correta e respectivamente, os dois recursos expressivos utilizados pelo autor.

Alternativas

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GAB-C

Metáfora e hipérbole

GABARITO: LETRA C

→ Figuras de linguagem são expressões conotativas.

→ Figuras de palavras ou semântica:

  • Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.
  • Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos.
  • Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente.
  • Catacrese: emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
  • Perífrase ou antonomásia: substituição de um termo por outro que o caracterize.
  • Sinestesia: combinação de dois ou mais sentidos do corpo humano.
  • → Figuras de sintaxe ou construção:
  • Elipse: ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.
  • Zeugma: omissão de um termo mencionado anteriormente.
  • Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.
  • Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia.
  • Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
  • Silepse: concordância ideológica.
  • Hipérbato: inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.
  • Polissíndeto: repetição da conjunção “e”.
  • → Figuras de pensamento:
  • Hipérbole: exagero na declaração.
  • Litotes: afirmação realizada pela negação do contrário.
  • Eufemismo: palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.
  • Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.
  • Prosopopeia: personificação.
  • Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.
  • Paradoxo ou oximoro: antítese que expressa uma contradição.
  • Apóstrofe: interrupção da frase para interpelar ou invocar.
  • Gradação: sequência de ideias.

→ Figuras de som ou harmonia:

  • Aliteração: repetição de consoantes ou sílabas.
  • Assonância: repetição de vogais.
  • Onomatopeia: palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.
  • Paronomásia: palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

FONTE: QC.

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