Relacione os distúrbios hidroeletrolíticos e do sistema áci...

A alternativa correta é a A.

A questão aborda os distúrbios hidroeletrolíticos e do sistema ácido-base, focando nas suas manifestações clínicas e achados laboratoriais. Para respondê-la corretamente, é necessário conhecer as características específicas de cada distúrbio.

Vamos analisar cada combinação da alternativa correta (A) e entender por que ela está correta:

2 – Hipercalcemia: Diminuição da excitabilidade neuromuscular, constipação, poliúria, e arritmias cardíacas.

Hipercalcemia provoca redução da excitabilidade neuromuscular, resultando em sintomas como constipação e poliúria. Além disso, pode levar a arritmias cardíacas devido ao efeito do cálcio no coração.

5 – Hiperpotassemia: Fraqueza muscular, paralisia, ondas T picudas nos ECGs, e arritmias.

Na hiperpotassemia, o aumento do potássio no sangue afeta a função muscular e cardíaca, causando fraqueza muscular, potencial para paralisia, e alterações eletrocardiográficas, como ondas T picudas, além de arritmias.

1 – Hiponatremia: Sinais e sintomas neuropsiquiátricos variando de letargia a coma, convulsões, e náuseas.

A hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue, pode levar a alterações neurológicas significativas, incluindo letargia, coma, convulsões e sintomas gastrointestinais como náuseas.

4 – Alcalose respiratória: Hiperventilação, parestesias, tontura e síncope.

A alcalose respiratória ocorre devido à hiperventilação, que reduz os níveis de dióxido de carbono no sangue. Isso pode causar sintomas como parestesias (formigamento), tontura e até síncope (desmaio).

3 – Acidose metabólica: Hálito cetônico, dor abdominal, hiperventilação (respiração de Kussmaul), e hipotensão.

Na acidose metabólica, o corpo tenta compensar a acidez aumentada através da hiperventilação (respiração de Kussmaul). Sintomas adicionais incluem hálito cetônico (comum em cetoacidose diabética), dor abdominal e hipotensão.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: A combinação está incorreta porque associa sintomas de hipercalcemia a acidose metabólica e vice-versa.

Alternativa C: Incorreta devido à combinação errada de distúrbios e suas manifestações clínicas.

Alternativa D: Também incorreta pelas mesmas razões acima, com combinações incorretas.

Alternativa E: Incorreta pela associação inadequada dos distúrbios e suas características clínicas.

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Para resolver essa questão, é necessário relacionar cada distúrbio hidroeletrolítico e do sistema ácido-base com as manifestações clínicas ou achados laboratoriais apresentados nas opções. A resposta correta é a alternativa A, e aqui está o porquê: 1 – Hiponatremia está associada a sinais e sintomas neuropsiquiátricos, que podem variar de letargia a coma, incluindo convulsões e náuseas, devido ao desbalanço osmótico que afeta o sistema nervoso central. 2 – Hipercalcemia leva à diminuição da excitabilidade neuromuscular, podendo causar constipação, poliúria (devido ao efeito sobre os rins), e arritmias cardíacas, já que o cálcio tem um papel importante na função cardíaca e na contração muscular. 3 – Acidose metabólica pode apresentar hálito cetônico, especialmente em casos de cetoacidose diabética, dor abdominal, hiperventilação caracterizada pela respiração de Kussmaul (uma tentativa do corpo de compensar a acidemia pela eliminação de CO₂), e hipotensão. 4 – Alcalose respiratória é caracterizada por hiperventilação, que pode levar a parestesias (sensações de formigamento) devido à diminuição de cálcio ionizado, tontura e até mesmo síncope, como resultado da vasoconstrição cerebral e hipocapnia. 5 – Hiperpotassemia pode resultar em fraqueza muscular, paralisia (devido ao efeito no potencial de membrana das células musculares e nervosas), ondas T picudas nos eletrocardiogramas (ECGs) e arritmias cardíacas, dada a importância do potássio na condução elétrica do coração. A relação correta entre as condições e as manifestações é, portanto, a sequência 2 – 5 – 1 – 4 – 3, o que corresponde à alternativa A. É importante para o aluno compreender a fisiopatologia por trás de cada distúrbio para poder correlacionar adequadamente as apresentações clínicas com os respectivos distúrbios.