Sobre a diarreia aguda em crianças, assinale a alternativa ...

A alternativa correta é a Alternativa E.

Justificativa da alternativa correta:

A Alternativa E está correta ao afirmar que a higiene das mãos, certas vacinas, o cumprimento de práticas adequadas de segurança alimentar e os probióticos podem ajudar a prevenir a transmissão de agentes patogênicos associados à diarreia infecciosa. Todas essas medidas são comprovadamente eficazes na prevenção de infecções gastrointestinais, especialmente em crianças, que são mais suscetíveis a essas doenças. A higiene das mãos, por exemplo, é uma das práticas mais simples e eficientes na prevenção da disseminação de infecções. As vacinas, como a vacina contra o rotavírus, têm demonstrado grande eficácia na prevenção de diarreias graves. A segurança alimentar, que envolve desde a escolha dos alimentos até o seu armazenamento e preparo, é crucial para evitar a contaminação por patógenos. Por fim, os probióticos podem auxiliar na manutenção de uma flora intestinal saudável, prevenindo a proliferação de microrganismos patogênicos.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Essa alternativa está incorreta, pois a maioria dos casos de diarreia aguda em crianças é causada por vírus, especialmente o rotavírus, e não por bactérias. Além disso, não é correto afirmar que a causa bacteriana é autolimitada em todos os casos, pois algumas infecções bacterianas podem necessitar de tratamento específico.

Alternativa B: A definição apresentada está incorreta. A diarreia aguda em crianças é definida como a evacuação de fezes anormalmente moles ou líquidas ≥3 vezes em 24 horas, e não em 36 horas. Além disso, a duração típica de uma diarreia aguda é de até 14 dias, mas o período mais comum para a resolução da maioria dos casos é de uma semana.

Alternativa C: Esta alternativa menciona sintomas que não são típicos de desidratação na síndrome diarreica. Adipsia (falta de sede) e sialorreia (excesso de saliva) não são sintomas de desidratação; na verdade, a criança desidratada costuma apresentar sede intensa. Oligúria (diminuição da produção de urina) e mudanças no estado mental, como irritabilidade ou letargia, são sintomas corretos de desidratação, mas os outros sintomas listados tornam a alternativa inadequada.

Alternativa D: Essa alternativa está incorreta porque crianças com sinais de desidratação grave não devem ser tratadas exclusivamente em casa. Elas precisam de avaliação e tratamento médico imediato, muitas vezes necessitando de reposição de líquidos por via intravenosa em um ambiente hospitalar.

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A alternativa E é a correta porque destaca medidas de prevenção eficazes contra a diarreia infecciosa em crianças, que é uma causa comum de morbidade e mortalidade infantil em todo o mundo. A higiene das mãos é fundamental para reduzir a transmissão de patógenos entéricos, assim como as práticas adequadas de segurança alimentar ajudam a evitar a contaminação dos alimentos. As vacinas, como a rotavírus, têm um papel importante na prevenção da diarreia viral. Os probióticos, que são micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro, podem auxiliar na manutenção de uma flora intestinal saudável e na prevenção da diarreia. Já as outras alternativas contêm informações incorretas ou incompletas: a letra A subestima a prevalência de causas virais; a letra B define erroneamente a diarreia aguda e sua duração; a letra C lista sintomas incorretos de desidratação como adipsia (ausência de sede) e sialorreia (produção excessiva de saliva); e a letra D recomenda práticas inadequadas para crianças com desidratação grave, que geralmente precisam de avaliação médica urgente e possivelmente de hidratação intravenosa.