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Jovem de 16 anos cria aplicativo e fecha contrato milionário
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo. Nick D'Aloisio desenvolveu um app para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon. "Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC. Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos". Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo. "Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, URLs e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo. Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias. Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas. Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet. Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse. O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter. E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet
Observe o uso das conjunções em destaque: “Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação”. Classificam-se, respectivamente:
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Alternativa correta: B - Adversativa e aditiva.
Vamos entender por que a alternativa correta é a letra B. Para resolver essa questão, precisamos analisar o uso das conjunções em destaque no texto: “Mas” e “mais”. As conjunções são palavras que conectam orações ou partes de uma oração, indicando relação de sentido entre elas.
Mas é uma conjunção adversativa. Conjunções adversativas são aquelas que expressam uma oposição ou contraste entre duas ideias. No texto, a conjunção "mas" está sendo utilizada para contrapor uma ideia anterior: “(...) mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.” Ou seja, embora haja muitas conquistas, Nick ainda tem outros planos, mostrando um contraste.
Já mais é uma conjunção aditiva. Conjunções aditivas são aquelas que somam informações. No exemplo do texto, "mais" está sendo usado para adicionar uma nova informação sobre os planos de Nick: “(...) que tem ainda mais planos para sua criação.” Aqui, a palavra "mais" indica que além dos planos já mencionados, existem outros.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
A - Aditiva e aditiva: Esta alternativa está incorreta porque a palavra "mas" não é aditiva, ela é adversativa, como explicamos.
C - Aditiva e adversativa: Esta alternativa também está incorreta pelo mesmo motivo acima. A palavra "mais" é aditiva, não adversativa.
D - Adversativa e adversativa: Esta alternativa está errada porque a palavra "mais" não é adversativa, ela é aditiva.
Assim, a única alternativa que classifica corretamente as conjunções é a letra B.
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