Um médico infectologista é chamado para avaliar dois pacien...

O tema central desta questão é a falência terapêutica na tuberculose, que ocorre quando o tratamento não está conseguindo eliminar a bactéria causadora da doença. Para resolver a questão, é necessário entender os critérios de avaliação que indicam se o tratamento está falhando.

Alternativa Correta: C - Somente o primeiro caso preenche os critérios para falência terapêutica.

No Caso 1, o paciente continua com baciloscopia fortemente positiva (+++) após cinco meses de tratamento. Isso indica falência terapêutica porque o tratamento não está conseguindo reduzir a carga bacteriana de forma adequada. Normalmente, espera-se que a baciloscopia se torne negativa após o segundo mês de tratamento em casos de tuberculose sensível às drogas.

No Caso 2, o paciente apresentou negativação da baciloscopia, mas o teste rápido molecular (TRM) permanece positivo por dois meses consecutivos. No entanto, a baciloscopia negativa indica redução da carga bacteriana ativa no escarro, o que não configura falência terapêutica por si só. O TRM detecta ácido nucleico de micobactérias, que pode permanecer positivo por mais tempo, mesmo com carga bacteriana reduzida.

Agora, vamos analisar as alternativas:

• A - Os dois casos configuram falência terapêutica: Incorreta. Apenas o primeiro caso atende aos critérios de falência terapêutica.
• B - Os dois casos não preenchem critérios para falência terapêutica: Incorreta. O primeiro caso claramente configura falência terapêutica.
• D - Somente o segundo caso preenche os critérios para falência terapêutica: Incorreta. O segundo caso não preenche os critérios, como explicado acima.

Compreender esses critérios é essencial para tomar decisões clínicas adequadas e garantir a eficácia do tratamento contra a tuberculose.

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A alternativa correta é a letra C - Somente o primeiro caso preenche os critérios para falência terapêutica. A falência terapêutica é definida como a manutenção da positividade da baciloscopia após o terceiro mês do tratamento ou a recorrência da positividade após a negativação em qualquer momento do tratamento. No caso 1, o paciente mantém a positividade da baciloscopia até o quinto mês de tratamento, o que configura falência terapêutica. Já no caso 2, apesar do TRM permanecer positivo por dois meses consecutivos, a baciloscopia está negativa, o que não preenche os critérios para falência terapêutica. É importante que o médico avalie corretamente cada caso, para que sejam tomadas as medidas adequadas para o tratamento da tuberculose.