Paciente masculino de 54 anos de idade é admitido na sala de...
Assinale a alternativa CORRETA, com relação ao manejo do paciente descrito:
Gabarito comentado
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Para resolver a questão apresentada, é essencial compreender o quadro clínico do paciente com foco no manejo do tromboembolismo pulmonar (TEP) em um contexto de emergência. A questão testa o conhecimento sobre o tratamento inicial adequado, considerando a instabilidade hemodinâmica do paciente.
Alternativa Correta: A
A alternativa A indica que devemos coletar par de hemoculturas, iniciar antibioticoterapia venosa de amplo espectro em até 1 hora, realizar hidratação venosa e administrar heparina não fracionada em bomba de infusão contínua. Esta abordagem é correta porque, em casos de TEP associado à instabilidade hemodinâmica, o uso de anticoagulantes é crucial para prevenir a progressão do trombo. A administração de heparina não fracionada é comum em situações críticas devido à sua rápida reversibilidade, se necessário. A coleta de hemoculturas e início de antibiótico de amplo espectro são medidas precoces em um paciente com potencial risco de infecção ou sepse.
Alternativa B sugere a trombólise endovenosa com alteplase imediatamente junto com a antibioticoterapia. Embora a trombólise seja indicada em TEP com instabilidade hemodinâmica, a alternativa não menciona a administração de heparina após a trombólise, o que é um passo crítico no manejo contínuo. Além disso, tratamento antibiótico tão agressivo sem sinais claros de infecção pode ser desnecessário.
Alternativa C propõe priorizar a trombólise com alteplase exclusivamente. Apesar de a trombólise ser uma estratégia empregada em TEP maciço com instabilidade, a falta de tratamento antibiótico e outras medidas de suporte, como a heparinização após a trombólise, torna esta abordagem incompleta.
Alternativa D sugere coletar hemoculturas e iniciar antibióticos em até 3 horas, o que não é adequado, pois a recomendação é iniciar a antibioticoterapia dentro de 1 hora em casos críticos suspeitos de sepse. O atraso na administração pode comprometer o prognóstico.
Alternativa E propõe o uso de heparina de baixo peso molecular (enoxaparina), que é menos recomendada em instabilidade hemodinâmica aguda, principalmente porque a heparina não fracionada permite ajustes mais rápidos e é preferida em ambiente de terapia intensiva.
Em síntese, a alternativa A abrange o manejo adequado com foco na estabilização do paciente em um contexto de emergência e potencial infecção. Este caso ilustra a importância de estratégias integradas de tratamento em situações críticas.
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