É uma função da linguagem de manipulação de dados (DML), em...

Vamos analisar a questão sobre Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD) e, mais especificamente, sobre a linguagem de manipulação de dados (DML).

A alternativa correta é a letra D: "especificar e recuperar vários registros em uma única declaração".

A DML (Data Manipulation Language), como o próprio nome sugere, é utilizada para a manipulação dos dados dentro do banco de dados. Isso inclui operações como inserir (INSERT), atualizar (UPDATE), deletar (DELETE) e consultar (SELECT) registros. Portanto, a operação de especificar e recuperar vários registros caracteriza bem uma função da DML.

Vamos analisar agora por que as outras alternativas estão incorretas:

A alternativa A: "permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados".

Essa descrição refere-se à DDL (Data Definition Language), que é a linguagem de definição de dados. A DDL é usada para definir e modificar estruturas de banco de dados, como tabelas e esquemas. Portanto, essa função não pertence à DML.

A alternativa B: "permitir a especificação do esquema interno do banco de dados".

Assim como a alternativa A, essa função também pertence à DDL. O esquema interno define a estrutura física do banco de dados, ou seja, como os dados são armazenados fisicamente. Novamente, a DML não é responsável por isso.

A alternativa C: "especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para o esquema conceitual".

Essa alternativa se refere à criação de visões (views) no banco de dados, que é uma atividade da DDL. Visões são essencialmente consultas armazenadas que os usuários podem tratar como tabelas, mas sua criação e especificação não são funções da DML.

A alternativa E: "descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno".

Novamente, descrever componentes de esquemas é uma função da DDL. A DDL é responsável pela criação, alteração e remoção de estruturas de dados no banco de dados.

Resumo: A DML é voltada para a manipulação dos dados, enquanto a DDL é voltada para a definição da estrutura dos dados. Entender essa distinção é fundamental para resolver questões que envolvam linguagens de banco de dados.

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