Sobre o câncer de boca é FALSA a afirmação.

A alternativa correta, ou seja, a afirmação falsa sobre o câncer de boca, é a Alternativa E. Vamos entender o porquê, analisando cada uma das opções dadas na questão.

Alternativa A: O câncer de boca é, de fato, mais comum no assoalho de boca e na língua. Essas regiões são áreas frequentemente afetadas devido a fatores de risco como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, que têm maior contato com essas partes da cavidade oral.

Alternativa B: É correto afirmar que cerca de 70% dos casos diagnosticados ocorrem em indivíduos com mais de 50 anos. O envelhecimento é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do câncer de boca, devido à maior exposição acumulada a fatores de risco ao longo da vida.

Alternativa C: O tipo histológico mais frequente do câncer de boca é, de fato, o carcinoma de células escamosas. Essa neoplasia maligna surge das células escamosas que revestem a mucosa oral e é o tipo mais comum de câncer bucal.

Alternativa D: O câncer de boca pode ser prevenido de forma relativamente simples. A promoção da saúde, o aumento do acesso aos serviços de saúde e o diagnóstico precoce são estratégias eficazes para reduzir a incidência e as complicações da doença. Medidas como a cessação do tabagismo, a moderação no consumo de álcool e a manutenção de boa higiene oral são fundamentais na prevenção.

Alternativa E: Esta afirmação é falsa. Apesar de um aumento nos casos de câncer de boca entre mulheres, a prevalência ainda é maior em homens. Historicamente, o câncer de boca tem sido mais comum em homens devido a fatores de risco como tabagismo e consumo de álcool, mas a diferença entre os gêneros está diminuindo à medida que os hábitos e exposições a fatores de risco mudam.

Entender a epidemiologia e os fatores de risco do câncer de boca é crucial para realizar diagnósticos precoces e implementar estratégias de prevenção eficazes. Ao se preparar para concursos, é importante estar atento aos dados epidemiológicos e às características clínicas desta doença.

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Estimativa de novos casos: 15.190, sendo 11.180 homens e 4.010 mulheres (2020 - INCA)