Em um homem de 60 anos assintomático é detectada pressão art...

O tema central da questão é a abordagem inicial de um paciente com hipertensão arterial assintomática. O foco está em determinar quais exames são apropriados para a avaliação inicial de um paciente com essas características.

Para resolver essa questão, é necessário compreender os procedimentos diagnósticos usuais e essenciais na avaliação da hipertensão, bem como diferenciar exames que são corriqueiramente solicitados daqueles que são realizados em situações específicas.

Alternativa Correta: E - Medição da atividade plasmática da renina

A medição da atividade plasmática da renina não faz parte da avaliação inicial padrão para hipertensão em um paciente assintomático. Este exame é geralmente reservado para situações específicas, como a suspeita de hipertensão renovascular ou outras causas secundárias de hipertensão. Por isso, é a resposta correta para a questão, pois todas as outras opções são exames rotineiramente indicados na avaliação inicial de hipertensão.

Justificativa para as alternativas incorretas:

A - Eletrocardiograma: Este exame é importante para avaliar o impacto da hipertensão sobre o coração, como hipertrofia ventricular esquerda, e é rotineiramente solicitado na investigação de hipertensão.

B - Exame do sedimento urinário: Utilizado para detectar alterações renais ou problemas urinários que possam estar associados à hipertensão, como microalbuminúria.

C - Dosagem da ureia, creatinina, sódio e potássio séricos: Estes exames são cruciais para avaliar a função renal e o equilíbrio eletrolítico, frequentemente afetados pela hipertensão.

D - Dosagem da glicemia e colesterol séricos (HDL e LDL): Esses exames ajudam a identificar fatores de risco adicionais para doenças cardiovasculares, como diabetes e dislipidemias, que muitas vezes acompanham a hipertensão.

Na avaliação inicial de um paciente com hipertensão, é fundamental cobrir exames que forneçam uma visão ampla sobre o estado de saúde geral e possíveis complicações já instauradas. A medição da atividade plasmática da renina é mais específica e não indicada rotineiramente, justificando assim sua exclusão nessa etapa.

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