As complicações do diabetes podem ser agudas ou crônicas. Q...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q252976 Enfermagem
As complicações do diabetes podem ser agudas ou crônicas. Quando relacionadas ao aumento ou diminuição dos níveis glicêmicos é correto afirmar que

Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

As complicações do DM podem ser classificadas em complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose e coma hiperosmolar) e crônicas, como a retinopatia, a nefropatia, e a neuropatia diabéticas.

A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença.

A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes associada com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal causa de doença renal crônica em pacientes que ingressam em serviços de diálise. Logo, a nefropatia diabética é complicação tardia que pode atingir portadores de diabetes tipos 1 e 2.

O coma é uma complicação relacionada principalmente com a cetoacidose diabética que é rara em pacientes com diabetes tipo 2. A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.

A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. O termo “tipo 1" indica o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose. Ou seja, é uma falência pancreática relacionada ao diabetes tipo 1.

Gabarito do Professor: Letra B


Bibliografia


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

A questão b está correta, complicação tardia ou crônica são sinônimos, portanto pode atingir os dois tipos de portadores.

 

 

A letra E não é verdadeira (como dito acima), pois somente nos estágios mais avançados da DM II, as células ficam "exauridas" ou lesadas. Portanto é crônico.

 A cetoacidose diabética está associada, mais frequentemente, ao diabetes tipo 1. Entretanto, pode estabelecer-se relacionada ao diabetes tipo 2 em casos de grande estresse, como trauma, infecção, distúrbios cardiovasculares e outras emergências.  Pode ser a forma como o paciente descobre a doença. 

De acordo com o Caderno de Atenção Básica n° 35, Diabetes Mellitus, a cetoacidose diabética é uma complicação AGUDA (pag.67) e ocorre, principalmente, em pacientes com diabetes tipo 1. O Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico também é uma complicação AGUDA e ocorre apenas no diabetes tipo 2. O Coma Hiperglicêmico é uma complicação AGUDA e ocorre nos 2 tipos de diabetes. Já a falência pancreática não é considerada uma complicação, nem aguda, nem crônica.

COMPLICAÇÕES AGUDAS:

CAD

Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica

Hipoglicemia

COMPLICAÇÕES CRÔNICAS:

microvasculares: retinopatia, nefropatia, neuropatia.

macrovascular: doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica.

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo