O pronome é uma classe de palavras que serve para substituir...
A educação para a ética: sem a desculpa do "não fui só eu"
De Guilherme Perez Cabral
Precisamos parar para pensar no valor de nossas ações. Distinguir melhor o que é certo do que é errado. E nos esforçar para conseguir agir de acordo com esse entendimento. Falo de ética.
São precárias as possibilidades do nosso tempo, já disse o advogado e poeta Paulo de Tarso. E, no cenário profundamente antiético, um disparate tem chamado à atenção. Para aquele momento em que, descoberto em roubalheiras, não dá mais para negar o óbvio, o submundo da política nacional tem utilizado uma péssima desculpa. Para abrandar a pena, quem sabe, se livrar dela, com cara coitado, inocente injustiçado, diz por aí, para quem quiser ouvir: "...mas não fui só eu".
O argumento não é novo. Ouvimos de crianças em formação. Na escola onde estudei, a resposta, por si só, sempre mereceu a censura não raro maior do que a falta praticada. A novidade é o uso oficial, descarado, pela politicagem.
[...]
Roubar e falar, depois, que "não fui só eu" é sem-vergonhice, safadeza mesmo. Mais um sintoma muito sério do estado terminal ético que estamos vivendo.
[...]
A pobreza ética atual, contudo, não significa que estamos incapacitados para uma experiência melhor. Não é um dado antropológico do brasileiro, feito uma segunda natureza irreversível.
O que nos faltam são boas lições de ética, o debate e aprendizado profundo sobre o que isso quer dizer. Se o mundo adulto está quase perdido, foquemos – os que não se perderam ainda – na geração que vem. A formação ética, aliás, constitui elemento central da educação básica, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais. A ética não é um catálogo abstrato de bons comportamentos, aprendido numa aula de "educação moral e cívica" e, na prática, ignorado sistematicamente. Não se trata, também, de um conjunto de regras que cumprimos, sem saber muito bem o porquê, só porque Deus, o pai, o professor ou o líder espiritual ou político mandou. Ética tem a ver com deveres que cumprimos porque, para nós, isso é o certo, é o justo, ainda que o mundo insista em descumpri-los. São deveres que fazem parte de nós.
Isso é a autonomia, que define a vida democrática: a autodeterminação por normas que nos demos, que aprendemos, criticamos, melhoramos e concordamos. Por isso, seguimos, independentemente de que (e quem) estejam nos olhando. É a consciência do andar "direito", livre e responsável. Nos alerta, permanentemente, que a falta de respeito, a corrupção alheia não justifica que andemos errado também.
Texto adaptado. Disponível em: www.educacao.uol.com.br
O pronome é uma classe de palavras que serve para substituir um nome, ou para indicar as pessoas do discurso. O pronome também pode auxiliar na organização do texto como elemento de coesão. Sobre a classificação e o emprego dos pronomes do texto, analise o item a seguir:
No período: “Precisamos parar para pensar no valor de nossas ações”, o
pronome “nossas” é um pronome possessivo que, nesse caso, determina o
substantivo “ações”.
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Alternativa correta: C - certo
Vamos entender por que a alternativa correta é a letra "C". Para isso, vamos analisar o período dado na questão: “Precisamos parar para pensar no valor de nossas ações”.
O pronome “nossas” é um pronome possessivo. Pronome possessivo é aquele que indica posse em relação às pessoas do discurso (primeira, segunda ou terceira pessoa).
Na frase, "nossas" determina o substantivo "ações". Isso significa que as "ações" pertencem à primeira pessoa do plural (nós). Portanto, "nossas" está indicando a posse dessas ações.
Para reforçar a compreensão, vamos detalhar alguns pontos importantes:
Pronome: Classe de palavras que substitui ou acompanha um nome (substantivo), indicando as pessoas do discurso ou estabelecendo relações de posse, quantidade, indefinição, entre outros.
Pronome Possessivo: Indica a quem pertence o substantivo a que se refere. No caso da frase, "nossas" refere-se ao substantivo "ações" e indica que as ações pertencem ao grupo que inclui o falante (nós).
Vamos revisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa E - errado: Se a alternativa estivesse marcada como "E", isso significaria que "nossas" não seria um pronome possessivo ou não estaria determinando o substantivo "ações". O que claramente não é o caso, pois "nossas" é, de fato, um pronome possessivo e está indicando a posse das "ações". Portanto, a marcação "errado" não procede neste caso.
Em resumo, a análise correta da classificação e emprego do pronome "nossas" confirma que a alternativa correta é C - certo.
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Comentários
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questao ridicula, isso n cai em concurso n kkkkkk
Pronome possessivo é o tipo de pronome que indica a que pessoa do discurso pertence o elemento ao qual se refere.
Detalhes que eles concordam em gênero e número com a coisa possuída, e em pessoa com o possuidor.
No caso o pronome referido "nossa" refere-se claramente a determinação do substantivo "ações".
Correto. Não é tão fácil assim. O candidato inexperiente pode pensar que "nossas" determina valor, mas valor é um complemento verbal indireto
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