Os transtornos conversivos, também denominados “transtornos ...
“O doente, deitado na cama, é solicitado a flexionar o quadril da perna normal contra a resistência, sendo que o calcanhar da perna afetada não exercerá nenhuma pressão sobre a mão do examinador. No transtorno conversivo, esta pressão existirá”.
Isso é chamado de:
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: D - sinal de Hoover.
O tema central dessa questão é a diferenciação entre sintomas neurológicos de origem orgânica e os sintomas de um transtorno conversivo, também conhecido como transtorno de conversão ou transtorno neurológico funcional. Esse transtorno é caracterizado por sintomas motores ou sensoriais que não podem ser explicados por uma condição médica ou neurológica. Portanto, o conhecimento sobre testes clínicos específicos que ajudam a distinguir entre essas condições é essencial.
No contexto da questão, o sinal de Hoover é uma técnica clínica utilizada para ajudar a diferenciar uma hemiparesia (fraqueza de um lado do corpo) verdadeira, de origem neurológica, de um transtorno conversivo. O teste é realizado da seguinte maneira: o paciente é solicitado a levantar a perna "normal" enquanto está deitado, e o examinador verifica a pressão exercida pelo calcanhar da perna "afetada". No caso de uma hemiparesia verdadeira, não haverá pressão, mas no transtorno conversivo, a pressão será sentida porque a força é inconscientemente aplicada devido à integridade muscular.
Justificativa para a Alternativa Correta: A alternativa D está correta porque descreve precisamente o método usado no sinal de Hoover. Este sinal é um método bem estabelecido na prática clínica para ajudar a distinguir entre paresias de origem orgânica e aquelas de origem psicogênica (conversiva).
Análise das Alternativas Incorretas:
- A - sinal de Morembeau: Não é um sinal reconhecido na literatura médica para diferenciar transtornos conversivos.
- B - sinal de Egels: Também não é um sinal conhecido no contexto psiquiátrico ou neurológico.
- C - sinal de Pompideau: Este nome não é familiar e não possui relevância clínica para transtornos de conversão.
- E - sinal de Quarantini: Não é um sinal reconhecido na prática clínica para esse tipo de diagnóstico.
Entender esses sinais é crucial para um diagnóstico diferencial adequado em psiquiatria clínica, especialmente quando se trata de distinguir entre condições neurológicas verdadeiras e transtornos de conversão. Essa habilidade é fundamental para psiquiatras e outros profissionais de saúde mental.
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