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Q1952146 Redes de Computadores
Em 1993, a IETF formalizou, por meio da RFC 1550, as pesquisas a respeito da nova versão do protocolo IP, solicitando o envio de projetos e propostas para o novo protocolo. Em 1995, na RFC 1752, foi apresentado um resumo de três principais propostas para o novo protocolo IP, todos contendo problemas. Mais pesquisas aconteceram até que a nova versão do IPv4, o IPv6, foi finalmente desenvolvido pela IETF. A partir disso, analise as alternativas a seguir acerca do protocolo IPv6:
I - Um host IPv6 é capaz de gerar seu próprio endereço IP.
II - O que muda nos campos do cabeçalho do datagrama dos protocolos IPv4 e IPv6 é somente o novo endereço IP.
III - Um bloco de endereço IPv6 com um prefixo /48 tem 16 bits para o ID da sub-rede. Uma divisão que separa o ID da sub-rede com 16 bits produz 65.536 sub-redes /64 possíveis, sem empréstimo de bits do ID da interface, ou porção de host do endereço.
IV - Os endereços IPv6 podem ser entregues somente como statefull.
É correto o que se afirma em:
Alternativas

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Alternativa Correta: C - I e III, apenas.

Vamos entender por que as alternativas I e III estão corretas:

Alternativa I: Um host IPv6 é capaz de gerar seu próprio endereço IP.

Isso está correto. No protocolo IPv6, os hosts podem utilizar o método de autoconfiguração sem estado (stateless autoconfiguration) para gerar seu próprio endereço IP. Esse método permite que um dispositivo crie um endereço a partir da combinação do prefixo da rede (fornecido pelo roteador) e de seu próprio identificador de interface, geralmente derivado do endereço MAC. Esse processo é descrito na RFC 4862.

Alternativa III: Um bloco de endereço IPv6 com um prefixo /48 tem 16 bits para o ID da sub-rede. Uma divisão que separa o ID da sub-rede com 16 bits produz 65.536 sub-redes /64 possíveis, sem empréstimo de bits do ID da interface, ou porção de host do endereço.

Corretíssimo. Em IPv6, um endereço com prefixo /48 deixa 16 bits para a identificação da sub-rede. Cada sub-rede /64 pode acomodar um número muito grande de endereços para hosts (2^64 endereços), pois a porção de host tem 64 bits. Portanto, 16 bits para sub-redes resultam em 2^16, ou 65.536 sub-redes /64.

Agora vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa II: O que muda nos campos do cabeçalho do datagrama dos protocolos IPv4 e IPv6 é somente o novo endereço IP.

Isso está errado. Embora o endereço IP seja uma diferença significativa, há várias outras mudanças no cabeçalho do IPv6. O cabeçalho do IPv6 foi simplificado e muitos campos foram modificados ou removidos em comparação com o IPv4. Por exemplo, o cabeçalho IPv6 não possui os campos de checksum e fragmentação presentes no IPv4.

Alternativa IV: Os endereços IPv6 podem ser entregues somente como statefull.

Isso também está incorreto. Além da autoconfiguração stateful (utilizando DHCPv6), o IPv6 permite a autoconfiguração stateless, como mencionado na alternativa I. Portanto, os endereços IPv6 podem ser configurados tanto de forma stateful quanto stateless.

Espero que essa explicação tenha ajudado a esclarecer! Qualquer dúvida, estou à disposição.

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Comentários

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Cobrar subredes IPv6 é o cúmulo da sacanagem.

II: O cabeçalho em IPv6, por exemplo, é mais simplificado, pois contém somente sete campos, enquanto o IPv4 possui treze

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