A Resolução CFP nº 9, de 25 de abril de 2018 estabelece dire...

Para resolver a questão apresentada, é importante compreender a Resolução CFP nº 9, de 25 de abril de 2018, que estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional dos psicólogos. Esta resolução aborda como devem ser escolhidos e aplicados os métodos, técnicas e instrumentos psicológicos, sempre respeitando critérios científicos e éticos.

A alternativa B é a correta. Ela afirma que "os métodos, técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente são fontes fundamentais de informação, podendo o(a) psicólogo(a) recorrer a procedimentos e recursos auxiliares para a realização da Avaliação Psicológica." Essa afirmação está alinhada com a resolução, que enfatiza a importância de usar instrumentos validados e baseados em evidências científicas na avaliação psicológica.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - A decisão sobre os instrumentos a serem utilizados na Avaliação Psicológica cabe ao próprio psicólogo, com base em critérios técnicos e científicos, e não deve ser subordinada ao superior administrativo, mesmo que o psicólogo trabalhe em uma instituição.
• C - Embora documentos técnicos de outras áreas possam ser úteis, a Resolução destaca que os métodos e instrumentos validados cientificamente são as fontes fundamentais de informação na avaliação psicológica.
• D - Os protocolos de observação são ferramentas importantes, mas são considerados complementares, e não fundamentais, de acordo com a Resolução.
• E - Os testes psicológicos têm por objetivo avaliar características psicológicas, mas não devem ser usados para prever diretamente comportamentos criminosos ou antissociais, pois isso extrapola o que a ciência psicológica pode garantir.

Entender a função e a aplicação correta dos instrumentos na Avaliação Psicológica é crucial para garantir a ética e a eficácia dos serviços prestados. Para resolver questões desse tipo, é essencial focar nas diretrizes dadas pelas resoluções do Conselho Federal de Psicologia, baseando-se sempre em práticas científicas e éticas.

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Consideram-se fontes de informação:

I – Fontes fundamentais:

a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou;

b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;

c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.

II - Fontes complementares:

a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão;

b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais.