Piaget, Vygostsky e Wallon consideram o jogo como um instrum...

Alternativa Correta: A

A questão aborda o papel do jogo no desenvolvimento dos indivíduos segundo três grandes teóricos: Piaget, Vygotsky e Wallon. Esses autores destacam que o jogo é uma ferramenta fundamental para estimular diferentes aspectos do desenvolvimento humano, incluindo o motor, o social e o cognitivo.

Vamos entender por que a alternativa A é correta e analisar por que as outras alternativas não são adequadas.

Alternativa A: A alternativa correta menciona a possibilidade de variação de situações motoras e a ampliação das relações sociais. Isso está alinhado com as ideias dos três autores, pois eles acreditam que o jogo permite que os indivíduos explorem diferentes movimentos e interajam mais com o meio e com os outros. A variação de situações motoras contribui para o desenvolvimento físico, enquanto a interação amplia as habilidades sociais.

Alternativa B: Embora a presença de regras e a imitação de movimentos sejam aspectos importantes do jogo, essa alternativa não abrange a totalidade do desenvolvimento que Piaget, Vygotsky e Wallon preveem. A interação entre os participantes é fundamental, mas a alternativa não menciona a variação de situações motoras e a ampliação das relações sociais de maneira abrangente.

Alternativa C: A especialização dos movimentos e sua aplicação restrita não são conceitos centrais nos estudos de Piaget, Vygotsky e Wallon sobre o jogo. Eles destacam mais a diversidade de experiências motoras e sociais do que uma especialização precoce, que pode limitar o desenvolvimento abrangente das habilidades dos indivíduos.

Alternativa D: O caráter de enfrentamento e o propósito individualista do movimento não são os aspectos que esses autores consideram essenciais para o desenvolvimento. Pelo contrário, eles valorizam a cooperação, a interação social e o desenvolvimento global proporcionado pelo jogo.

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Acho que a palavra abalizam foi utilizada de forma errada nesta pergunta, ela está com o sentido de notável ou comprometida? como que aspectos podem abalizar movimentos? para mim ficou sem sentido.

gab: a

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/conceito-afetividade-henri-wallon-645917.shtml

A partir das ações do sujeito sobre os objetos, a experiência de tocar, mover-se, pegar, traz a possibilidade de uma organização do pensamento, da construção de esquemas e de estruturas cognitivas cada vez mais elaboradas. Se o sujeito não vivencia estas experiências com os objetos, isto é, com o meio físico, pode encontrar dificuldades na organização de sua inteligência.

Ao considerar-se, então, que o sujeito aprende, constrói um conhecimento a partir de sua ação sobre o objeto, sobre o meio, o que implica que a inteligência (estruturas cognitivas) mostra-se em um corpo, que aprende, pensa, sofre e age, um corpo que interfere na aprendizagem, um corpo que não se confunde com organismo; o organismo, constituído pelos sistemas respiratório, nervoso, digestivo, etc., é a base neurofisiológica das coordenações possíveis, enquanto o corpo é construído pelas experiências do sujeito.

É a partir da aprendizagem que o ser humano torna-se humano, sendo que o ensinante é quem indicará, inicialmente, o significado a um dado conhecimento, quem representará este conhecimento a ser apropriado pelo aprendente. Assim, pode-se dizer que é na relação com o meio social e físico que o sujeito construirá sua modalidade de aprendizagem, isto é, seu esquema de operar utilizado nas diferentes situações de aprendizagem.

Investigar as significações dadas ao corpo na ação de aprender traz a possibilidade de se refletir sobre as relações entre ensinante e aprendente e entre o sujeito e o objeto de conhecimento, considerando-se não apenas um corpo estético, mas um corpo construído a partir das experiências deste sujeito que age e interage com o meio, com o outro; um corpo capaz de perceber a realidade externa e transformar a realidade interna, provocando o desenvolvimento de estruturas sejam elas afetivas, cognitivas ou motoras.

Penso que a palavra abalizar foi empregada com o sentido de "fazer referência".