... esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo... ... de...
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Ano: 2014
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Provas:
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática
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FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Psiquiatria |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Arquivologia |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Biblioteconomia |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática - Infraestrutura |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Serviço Social |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Engenharia Mecânica |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Médico cardiologista |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Médico ortopedista e traumatologista |
FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Psicologia do Trabalho |
Q360979
Português
Texto associado
(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)
A dor, juntamente com a morte, é sem dúvida a experiência humana mais bem repartida: nenhum privilegiado reivindica ignorância em relação a ela ou se vangloria de conhecê-la melhor que qualquer outro. Violência nascida no próprio âmago do indivíduo, ela dilacera sua presença e o esgota, dissolve-o no abismo que nele se abriu, esmaga-o no sentimento de um imediato sem nenhuma perspectiva. Rompe-se a evidência da relação do indivíduo consigo e com o mundo.
A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.
A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos, esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo. De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito é de seu corpo”.
(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6)
... esse ocultar o corpo da atenção do indivíduo... ... definir a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. (final do texto)
Os segmentos acima expressam, respectivamente,
Os segmentos acima expressam, respectivamente,