Sobre os cuidados Pós-Parada Cardiorrespiratória, assinale a...

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Q924889 Enfermagem
Sobre os cuidados Pós-Parada Cardiorrespiratória, assinale a alternativa CORRETA.
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A alternativa correta é a alternativa C: Monitoração e acompanhamento do paciente.

Vamos entender por que essa é a resposta certa e por que as outras alternativas estão incorretas.

Após uma Parada Cardiorrespiratória (PCR), o retorno da circulação espontânea é um momento crítico e requer uma série de cuidados específicos para garantir a estabilidade do paciente e prevenir novas paradas. Esses cuidados são conhecidos como cuidados pós-PCR e são fundamentais para melhorar o prognóstico do paciente.

Alternativa C - Monitoração e acompanhamento do paciente: Este é um passo essencial nos cuidados pós-PCR. A monitoração contínua do paciente permite que a equipe de saúde identifique rapidamente qualquer sinal de instabilidade ou deterioração. Acompanhamento inclui o controle dos sinais vitais, monitoração do ritmo cardíaco, avaliação da perfusão e detecção precoce de complicações. Este cuidado contínuo é crucial para a recuperação do paciente.

Alternativa A - Administração de medicação, como adrenalina e amiodarona: Embora a administração dessas medicações seja crítica durante a PCR, ela não é o foco principal pós a parada. Após o retorno da circulação espontânea, o principal é estabilizar o paciente e monitorar suas condições, não administrar essas medicações específicas.

Alternativa B - Retorno de circulação espontânea: O retorno da circulação espontânea é o objetivo da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), mas não é um cuidado pós-PCR. Este é um marco que sinaliza o início dos cuidados pós-PCR, que incluem principalmente a monitoração e estabilização do paciente.

Alternativa D - Realização de intubação endotraqueal: A intubação pode ser necessária durante a PCR ou imediatamente após, se o paciente não conseguir manter a via aérea aberta. No entanto, uma vez intubado, o foco se desloca para a monitoração e manutenção da estabilidade, e não a intubação em si.

Alternativa E - Realização de 8 a 10 ventilações por minuto, com compressões torácicas contínuas: Esta técnica é aplicável durante a RCP, mas não faz parte dos cuidados pós-PCR. Após a parada, uma vez que a circulação espontânea foi restaurada, as compressões torácicas contínuas e a ventilação não são mais necessárias, e o foco se volta para a estabilização e monitoração do paciente.

Portanto, o cuidado mais relevante após uma PCR é a monitoração e acompanhamento do paciente, como mencionado na alternativa C.

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Conforme enunciado solicita os cuidados Pós-Parada cardiorespiratória no qual já foi realizado todos os procedimentos de reanimação, a pergunta solicita a alternativa correta depois de ter feito todos os procedimentos possiveis de reanimação e o paciente ter restabilizado; o que nos resta e a alternativa "C" no qual o paciente tem que ter uma acompanhamento criterioso e monitorização para verificar se existiu alguma sequela ou até mesmo evitar alguma parada ou problemas futuros.

Alternatica: C 

DE ACORDO COM O ARTIGO: PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA CEREBRAL: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APÓS A REANIMAÇÃO 



De modo geral, o enfermeiro(a) deve enfatizar alguns pontos. O tratamento após a PCR destina-se a preservar as funções orgânicas (em particular a cerebral), evitando a progressão da lesão e mantendo adequada a pressão de perfusão nos diversos territórios vasculares. A abordagem inicial deve incluir eletrocardiograma, para identificação da causa da PCR e de disritmias intercorrentes, radiografia de tórax, para exclusão de iatrogênicas associadas às manobras de reanimação, como pneumotórax e fraturas de costelas e gasometria com dosagem de eletrólitos e ácido láctico.




http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/Parada-cardiorrespirat%C3%B3ria-cerebral.pdf

E ATENÇÃO SE LIGUE AÍ QUE É HORA DA REVISÃO...

De modo geral, o enfermeiro(a) deve enfatizar alguns pontos. O tratamento após a PCR destina-se a preservar as funções orgânicas (em particular a cerebral), evitando a progressão da lesão e mantendo adequada a pressão de perfusão nos diversos territórios vasculares. A abordagem inicial deve incluir eletrocardiograma, para identificação da causa da PCR e de disritmias intercorrentes, radiografia de tórax, para exclusão de iatrogênicas associadas às manobras de reanimação, como pneumotórax e fraturas de costelas e gasometria com dosagem de eletrólitos e ácido láctico.

Deve-se evitar e corrigir imediatamente a hipotensão arterial (pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, pressão arterial média inferior a 65 mmHg) realizando reposição volêmica adequada ou utilizando fármacos vasopressores.

SPO2: 92% - 98%

PaCO2: 35 - 45 mmHg

Pressão sistólica > 90 mmHg

Pressão arterial média PAM: > 65 mmHg

Capnógrafo ETCO2: 35 - 45mmHg

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