Dependendo de sua relação com outros termos da oração, a pre...
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Ano: 2016
Banca:
MS CONCURSOS
Órgão:
Prefeitura de Taquaral - SP
Prova:
MS CONCURSOS - 2016 - Prefeitura de Taquaral - SP - Enfermeiro |
Q1627092
Português
Texto associado
Viagem ao centro da Terra
Pesquisadores iniciam missão para perfurar a crosta
do planeta e atingir o manto, camada profunda que
tem muitos segredos a revelar
Ana Carolina Nunes
Em um ponto isolado do Oceano Índico, 34
cientistas, incluindo um brasileiro, trabalham dia e
noite para cumprir uma missão inédita: perfurar a
crosta terrestre e atingir o manto, camada profunda
praticamente desconhecida. A bordo do navio
perfurador americano Joides Resolution, eles
iniciaram a primeira das três fases da missão, que
deve terminar em 2020. O local de perfuração foi
escolhido por ser onde o manto está mais próximo
da superfície oceânica. Segundo os cientistas, uma
inversão de camadas ocorreu na região. É como se o
manto tivesse inchado, ficando mais acessível. Na
primeira fase, que termina em 30 de janeiro, o plano
é chegar a 1,5 km de profundidade (confira
infográfico).
Hoje, as informações de que os cientistas dispõem
sobre o manto são captadas indiretamente, com
análises sísmicas e de material vulcânico. “Rochas e
sedimentos compõem o livro da história da Terra, e
essa perfuração significa que poderemos ler esse
livro”, diz um dos líderes da equipe, o professor
Henry Dick, do Instituto Oceanográfico de Woods
Hole, em Massachusetts (EUA), uma das dezenas
instituições envolvidas no projeto. “Alcançar essa
fronteira é um dos grandes desafios científicos do
século.”
O brasileiro Gustavo Viegas, pós-doutorando em
geologia na Universidade de Plymouth (Inglaterra),
disse à ISTOÉ que um dos principais objetivos da
expedição é investigar a interação da água com as
rochas na região entre crosta e manto. As reações
químicas desse processo têm impacto no depósito
de carbono e oxigênio no mar. “Esse estudo trará
informações cruciais para o avanço no entendimento da dinâmica terrestre”, afirma. Os cientistas ainda
esperam encontrar pistas sobre o aparecimento de
vida. “As amostras poderão indicar desde a origem
na vida nos oceanos até as relações entre o ciclo
externo e a dinâmica interna do clima no planeta”, diz
o professor do Instituto de Geociências da USP
Fábio de Andrade. Agora que os pesquisadores
dispõem da tecnologia e da verba necessárias, a
Terra finalmente pode revelar seus segredos.
Dependendo de sua relação com outros termos da oração, a preposição em assume um determinado
valor. Observe as seguintes frases em que ela aparece grifada:
I - Em um ponto isolado do Oceano Índico, 34 cientistas, incluindo um brasileiro, trabalham dia e noite
para cumprir uma missão inédita:
II - Na primeira fase, que termina em 30 de janeiro, o plano é chegar a 1,5 km de profundidade (confira
infográfico).
III - diz um dos líderes da equipe, o professor Henry Dick, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, em
Massachusetts (EUA), uma das dezenas instituições envolvidas no projeto.
IV - O brasileiro Gustavo Viegas, pós-doutorando em geologia na Universidade de Plymouth (Inglaterra),
disse à ISTOÉ que um dos principais objetivos da expedição é investigar a interação da água com as
rochas na região entre crosta e manto.
Os valores assumidos pela preposição em nessas frases são respectivamente de: