A obra de Machado de Assis é uma das mais respeitadas da lit...
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Para resolver esta questão, precisamos entender a interpretação de texto, mais especificamente o uso da locução adjetiva no título "Filosofia dos Epitáfios". A questão explora como essa locução atribui significado ao substantivo "Filosofia". Vamos analisar cada alternativa:
Alternativa C: Esta é a alternativa correta. A locução "dos epitáfios" confere à palavra "Filosofia" uma natureza restritiva e agente. Isso significa que há uma restrição ao tipo de filosofia discutida no texto - ela se refere especificamente àquela que se origina dos epitáfios. Portanto, os epitáfios são o agente que inspira essa filosofia, limitando o campo de reflexão filosófica àquilo que os epitáfios representam.
Vamos agora entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Esta alternativa sugere que os epitáfios são apenas objetos de reflexão, mas não é o caso. Eles são mais do que objetos; são agentes que definem a filosofia em questão.
Alternativa B: A relação de expletividade textual implica que a locução seria desnecessária, o que não é verdade aqui. A locução "dos epitáfios" é fundamental para definir o tipo de filosofia abordada.
Alternativa D: Apresenta a ideia de mera explicação do "epitáfio". No entanto, a locução adjetiva não está apenas explicando, mas sim, qualificando, restringindo e direcionando a filosofia.
Alternativa E: Fala de restrição de contemporaneidade, mas o texto não limita a reflexão filosófica aos tempos atuais. Machado de Assis trabalha com conceitos atemporais.
Em resumo, a alternativa C é a correta, pois capta a essência de como a locução adjetiva "dos epitáfios" define e restringe o tipo de filosofia abordada no texto.
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