Ricardo Antunes, no livro Os Sentidos do Trabalho. Ensaio so...
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Ricardo Antunes destaca entre as principais tranformações no processo produtivo do mundo do trabalho o crescimento do trabalho precarizado e da subcontratação:
"Há um enorme incremento do subproletariado fabril e de serviços, o que tem sido denonmidado muldialmente de trabalho precarizado> São os Terceirizados, subcontratados, partime" (ANTUNES, 2006 p. 169)
Em Adeus ao trabalho, Antunes ressalta que as principais consequências da Reestruturação Produtiva no Brasil são:
1) Crescente redução do proletariado fabril estável;
2) Incremento do novo proletariado, do subproletariado fabril e de serviços, o que tem sido denominado mundialmente de trabalho precarizado;
3) aumento significativo do trabalho feminino;
4) incremento dos assalariados médios e de serviços, o que conduz a um aumento do sindicalismo nestes setores;
5) exclusão de jovens e idosos do mercado de trabalho nos países de capitalismo central;
6) inclusão precoce e criminosa de crianças no mercado de trabalho, particularmente nos países de industrialização intermediária e subordinada, como nos países asiátios e latino-americanos;
7) expansão do "trabalho social combinado" aumentando os níveis de exploração.
O receituário empresarial da fase pós-pandemia já se encontra desenhado e delineado: mais flexibilização, mais informalidade, ampliação das formas de terceirização, com a consequente explosão do trabalho intermitente e uberizado, tudo sob o comando dos algoritmos com sua só aparente neutralidade
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