O epitélio que reveste a prega vocal é o

Para responder a essa questão, é fundamental entender a estrutura anatômica das pregas vocais e a importância do epitélio na sua proteção e funcionamento.

As pregas vocais são cobertas por um tipo específico de tecido epitelial que desempenha um papel crucial na proteção contra danos mecânicos e na manutenção da saúde vocal. Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa A - escamoso estratificado: Esta é a alternativa correta. O epitélio escamoso estratificado é um tipo de tecido composto por várias camadas de células. Nas pregas vocais, ele atua como uma barreira, protegendo contra o atrito e o desgaste que ocorrem durante a fonação. Essa estrutura é essencial para suportar as tensões mecânicas das pregas vocais.

Justificativa: As pregas vocais estão sujeitas a movimentos constantes e a um grande estresse mecânico durante a produção da voz. O epitélio escamoso estratificado é ideal para essa função, pois suas múltiplas camadas oferecem resistência e proteção. Isso está bem documentado na literatura científica sobre anatomia e fisiologia da voz.

Alternativa B - cúbico: O epitélio cúbico é encontrado em locais que exigem secreção e absorção, como nos túbulos renais. Não é adequado para as pregas vocais, que precisam de maior proteção mecânica.

Alternativa C - colunar: O epitélio colunar é característico de áreas que requerem secreção e absorção, como o trato gastrointestinal. Novamente, não oferece a mesma proteção mecânica necessária para as pregas vocais.

Alternativa D - de transição: Comumente encontrado na bexiga, o epitélio de transição é especializado para esticar-se e contrair-se, mas não é adequado para as pregas vocais.

Alternativa E - conjuntivo de transição: Não é um tipo de epitélio. Tecidos conjuntivos têm funções diferentes, como suporte e ligação de outros tecidos, mas não revestem superfícies como o epitélio faz.

Para interpretar corretamente questões como essa, é importante identificar as palavras-chave, como "epitélio" e "pregas vocais", e relacionar o tipo de tecido com sua função específica. Assim, evita-se o erro comum de confundir diferentes tipos de epitélios ou de tecidos.

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