Uma paciente de 42 anos de idade, com cisto sebáceo em cour...
Uma paciente de 42 anos de idade, com cisto sebáceo em couro cabeludo, vai ao centro cirúrgico ambulatorial para realização de exérese do cisto. A paciente é previamente hígida e já fez alguns procedimentos com a equipe da cirurgia plástica, inclusive com anestesia local, sem intercorrências nos procedimentos anteriores. A paciente negava uso contínuo de medicações ou alergias. Após antissepsia, foi realizada anestesia local com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Após iniciada a cirurgia, a paciente passou a apresentar formigamento de língua e lábios, zumbidos, distúrbios visuais e agitação.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Em relação à cardiotoxicidade, a bupivacaína apresenta
menor toxicidade, enquanto a ropivacaína apresenta a
maior.
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão apresentada sobre o caso clínico e a toxicidade de anestésicos locais. O tema central aqui é a toxicidade dos anestésicos locais, especificamente a relação entre diferentes anestésicos e seus efeitos colaterais no sistema cardiovascular.
A questão sugere que a bupivacaína tem menor toxicidade em relação à ropivacaína. O gabarito indicado é E - errado. Vamos entender por quê.
Análise da alternativa correta:
A afirmativa está incorreta porque, na verdade, a bupivacaína é conhecida por ter maior cardiotoxicidade do que a ropivacaína. A bupivacaína pode levar a efeitos adversos graves como arritmias cardíacas e depressão cardiovascular, especialmente em doses elevadas ou quando acidentalmente injetada em um vaso sanguíneo. Por outro lado, a ropivacaína foi desenvolvida para ter um perfil de segurança melhor, com menor potencial de cardiotoxicidade e toxicidade no sistema nervoso central.
Por que as alternativas estão incorretas:
A alternativa "C - certo" está incorreta porque contraria o conhecimento médico sobre a toxicidade relativa desses anestésicos. Assim, afirmar que a bupivacaína tem menor toxicidade que a ropivacaína não está correto segundo evidências clínicas e farmacológicas.
Para resolver questões como esta, é importante que você compreenda bem os efeitos colaterais e perfis de segurança dos anestésicos locais frequentemente usados na prática clínica.
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