Em relação aos medicamentos utilizados no tratamento da Hip...

Para resolver esta questão sobre os medicamentos utilizados no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), é necessário ter um conhecimento sobre as classes de medicamentos e seus efeitos, principalmente efeitos adversos e interações.

A alternativa correta é a Alternativa A. Vamos analisar por quê:

Alternativa A: O uso combinado de betabloqueadores e diuréticos deve ser cauteloso em pacientes predispostos a distúrbios metabólicos, especialmente glicídicos. Betabloqueadores podem afetar a tolerância à glicose e, combinados com diuréticos, aumentar o risco de alterações no metabolismo glicídico. Portanto, esta alternativa está correta e é uma informação clinicamente relevante e precisa.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: Afirma que inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) podem diminuir a hiperpotassemia. Na verdade, os IECA podem aumentar os níveis de potássio, o que pode ser perigoso em pacientes com insuficiência renal, já que eles já têm tendência à hiperpotassemia.

Alternativa C: Os alfabloqueadores na verdade não têm a desvantagem de piorar o metabolismo lipídico e glicídico. Pelo contrário, eles podem ter efeitos neutros ou até benéficos nesse aspecto. Portanto, esta afirmação está incorreta.

Alternativa D: Afirma que hidralazina e minoxidil são antagonistas dos canais de cálcio. Na realidade, eles são vasodilatadores diretos e não atuam como antagonistas dos canais de cálcio, que incluem medicamentos como nifedipina e amlodipina. Por isso, esta alternativa também está incorreta.

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A resposta correta é a alternativa A. Os betabloqueadores e os diuréticos são comumente usados no tratamento da HAS, mas sua combinação em pacientes com distúrbios metabólicos, especialmente glicídicos, deve ser cautelosa. Isso porque os betabloqueadores podem mascarar os sinais de hipoglicemia, aumentar a resistência à insulina e piorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes. Além disso, os diuréticos podem causar alterações no metabolismo de carboidratos e lipídios, aumentando o risco de diabetes e dislipidemia. Portanto, é necessário avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de utilizar essa combinação em pacientes com distúrbios metabólicos.