O vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da AIDS,...

Vamos analisar a questão que aborda os aspectos neuropsiquiátricos da infecção pelo HIV. O tema central é a compreensão dos efeitos do HIV no sistema nervoso central e suas manifestações no campo da psiquiatria.

A alternativa correta, ou seja, a afirmação incorreta sobre os aspectos neuropsiquiátricos do HIV, é a letra B.

Alternativa B: “Quadros psicóticos isolados são frequentes em pacientes HIV-positivos e raramente estão associados a delirium, quadros demenciais ou uso de medicações como efavirenz ou ganciclovir.”

Esta afirmação é incorreta porque, na realidade, quadros psicóticos em pacientes HIV-positivos muitas vezes estão associados a outras condições como delirium, demências ou efeito colateral de medicações. Medicamentos como efavirenz e ganciclovir podem, de fato, causar ou exacerbar sintomas psicóticos.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A: Sintomas depressivos são mais comuns em pacientes HIV-positivos do que em soronegativos devido ao impacto psicológico e fisiológico da doença.

Alternativa C: O HIV pode provocar transtornos da função cognitiva, afetando processos como atenção, aprendizado e memória, o que é bem documentado na literatura médica.

Alternativa D: Com a terapia antirretroviral, houve uma redução significativa na incidência de demências secundárias ao HIV, graças ao controle mais eficaz da infecção.

Alternativa E: Sintomas ansiosos são frequentemente observados em pacientes com HIV, relacionados ao estresse do diagnóstico e tratamento.

Para resolver questões como esta, é importante ter um sólido entendimento dos efeitos do HIV no sistema nervoso e estar familiarizado com as potencialidades e limitações dos tratamentos disponíveis. Compreender como medicamentos podem influenciar o estado mental é crucial.

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