Estão entre os principais mecanismos de ação dos antipsicót...

Vamos analisar a questão sobre os mecanismos de ação dos antipsicóticos típicos, essencial para quem está se preparando para concursos na área de psiquiatria. Esses medicamentos são amplamente utilizados no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.

A alternativa correta é a E: "antagonismo aos receptores D2, bloqueio de receptores colinérgicos muscarínicos (M1), bloqueio de receptores de histamina (H1) e bloqueio de receptores alfa-adrenérgicos".

Justificação da alternativa correta (E):

1. Antagonismo aos receptores D2: Os antipsicóticos típicos, como o haloperidol e a clorpromazina, são conhecidos por seu efeito antagonista nos receptores D2 da dopamina. Este é o principal mecanismo de ação, responsável pela redução dos sintomas positivos da esquizofrenia, como alucinações e delírios.

2. Bloqueio de receptores colinérgicos muscarínicos (M1): Este efeito pode levar a efeitos colaterais anticolinérgicos, como boca seca, constipação e visão turva.

3. Bloqueio de receptores de histamina (H1): Este bloqueio pode causar sedação e ganho de peso, comuns em muitos antipsicóticos típicos.

4. Bloqueio de receptores alfa-adrenérgicos: Este efeito pode levar à hipotensão ortostática, um efeito colateral frequente desses medicamentos.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Menciona "antagonismo parcial aos receptores D2", o que não é correto para antipsicóticos típicos, que são antagonistas completos. Inclui também "estímulo de receptores alfa-adrenérgicos", o que não está correto, pois eles bloqueiam esses receptores.

Alternativa B: A afirmação de "antagonismo de dopamina e serotonina" é mais característica dos antipsicóticos atípicos, não dos típicos. Além disso, "estímulo de receptores de histamina (H1)" está incorreto, pois eles são bloqueados.

Alternativa C: Refere-se a "agonismo parcial de D2", que é típico de algumas drogas atípicas, mas não dos antipsicóticos típicos.

Alternativa D: Menciona "agonismo dos receptores D2", o que é contrário ao efeito dos antipsicóticos típicos, que antagonizam esses receptores.

Compreender essas diferenças é crucial para identificar o papel específico e as características dos antipsicóticos típicos em um contexto clínico.

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