Com referência às estruturas linguísticas do texto, julgue o...
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Ano: 2013
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
MS
Prova:
CESPE - 2013 - MS - Todos os Cargos - Conhecimentos Gerais |
Q321799
Português
Com referência às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsequentes.
O vocábulo “mas” (l.14) exerce função de termo aditivo em relação à asserção da oração que o antecede.
O vocábulo “mas” (l.14) exerce função de termo aditivo em relação à asserção da oração que o antecede.
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O vocábulo é uma conjunção adversativa, que exerce a função de mostrar a oposição da frase ao qual pertence, em relação à frase anterior. O vocábulo indica contraste.
Alternativa incorreta.
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Comentários
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Errado, no texto o vocábulo "mas" exerce função de OPOSIÇÃO.
Não acredito que haja risco iminente de colapso do SUS, mas as escolhas que fizermos a partir de agora podem levar à construção de diferentes tipos de sistema, a exemplo de uma política mais direcionada a parcerlas mais pobres da população ou um sistema sem acesso universal.
Ou seja, o "mas" introduz uma ideia contrária quando a entrevista diz que a princípio não há risco de colapso, porém a depender das escolhas, o SUS pode se tornar um X ou Y. Ou seja, a escolha pode gerar um colapso.
Ou seja, o "mas" introduz uma ideia contrária quando a entrevista diz que a princípio não há risco de colapso, porém a depender das escolhas, o SUS pode se tornar um X ou Y. Ou seja, a escolha pode gerar um colapso.
A conjunção mas é adversativa basta trocar por outra conjunção que nesse caso poderia ser porém,todavia,entretanto,contudo.
Difícil aceitar que não paire dúvida sobre a correção da assertiva.
Ao iniciar a oração com o advérbio de negação, a aludir a uma descrença quanto ao colapso do SUS, a entrevistada aduz que "as escolhas que fizermos a partir de agora podem levar à construção de diferentes tipos de sistema (...)".
Ora, a possibilidade de se ainda poder fazer escolhas corrobora a crença de que não há risco iminente de colapso do sistema.
Ao meu ver, a resposta que tornaria o "mas" um termo adversativo deveria ser construída deste modo:
"Acredito que haja risco iminente colapso do SUS, mas as escolhas que fizermos a partir de agora podem levar à construção de diferentes tipos de sistema ..."
Logo, se não há risco, as escolhas feitas podem levar à construção de diferentes tipos de sistema, o que caracteriza incremento, adição.
Se houvesse risco, não haveria porque fazer escolhas para a construção de sistemas diversos.
Apelo aos doutos colegas para melhor esclarecimento.
Ao iniciar a oração com o advérbio de negação, a aludir a uma descrença quanto ao colapso do SUS, a entrevistada aduz que "as escolhas que fizermos a partir de agora podem levar à construção de diferentes tipos de sistema (...)".
Ora, a possibilidade de se ainda poder fazer escolhas corrobora a crença de que não há risco iminente de colapso do sistema.
Ao meu ver, a resposta que tornaria o "mas" um termo adversativo deveria ser construída deste modo:
"Acredito que haja risco iminente colapso do SUS, mas as escolhas que fizermos a partir de agora podem levar à construção de diferentes tipos de sistema ..."
Logo, se não há risco, as escolhas feitas podem levar à construção de diferentes tipos de sistema, o que caracteriza incremento, adição.
Se houvesse risco, não haveria porque fazer escolhas para a construção de sistemas diversos.
Apelo aos doutos colegas para melhor esclarecimento.
Concordo com o colega acima. O advérbio de negação fez toda uma diferença na oração e dá a entender ter significado aditivo.
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