A Hanseníase continua sendo uma doença bastante prevalente, ...
A Hanseníase continua sendo uma doença bastante prevalente, apesar do crescente aumento de pesquisas desenvolvidas nos últimos anos. A meta de eliminação como problema de saúde pública contribuiu para grande avanço na oferta de tratamento curativo, com aumento do acesso aos serviços de saúde, por meio da descentralização das ações de controle para serviços básicos de saúde.
Sobre a Hanseníase, é incorreto afirmar que:
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Para compreender a questão, é importante ter uma visão clara sobre a Hanseníase, também conhecida como Lepra. Esta é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, nervos periféricos, mucosa do trato respiratório superior e olhos.
A questão aborda o diagnóstico e manejo da hanseníase, exigindo atenção aos métodos e práticas mais apropriadas no contexto da saúde pública. Vamos analisar cada alternativa.
Alternativa A: Esta é a alternativa incorreta, portanto, a correta para a questão. O enunciado afirma que "o diagnóstico de hanseníase não deve ser baseado apenas na história de evolução da lesão, epidemiologia e no exame físico", e que obrigatoriamente são necessários exames subsidiários (baciloscopia e biópsia de pele) para o diagnóstico conclusivo. No entanto, na prática clínica e de saúde pública, o diagnóstico da hanseníase é frequentemente baseado no exame clínico, incluindo a avaliação de sinais e sintomas específicos, sem que exames laboratoriais sejam sempre necessários. Assim, esta afirmação está errada.
Alternativa B: Afirma que alguns pacientes podem não apresentar lesões de pele visíveis e que podem ter lesões apenas nos nervos (hanseníase primariamente neural), com as lesões podendo se tornar visíveis apenas após iniciado o tratamento. Esta é uma situação real e a afirmação está correta.
Alternativa C: Esta alternativa destaca a importância de avaliar a função neural no diagnóstico, durante reações e na alta por cura. Essa avaliação é fundamental para evitar e tratar incapacidades, sendo uma prática correta e necessária no manejo da hanseníase.
Alternativa D: Indica que o manejo dos estados reacionais geralmente é ambulatorial e deve ser supervisionado por um médico. Isso está correto, pois os estados reacionais são comuns na hanseníase e requerem acompanhamento médico adequado.
Alternativa E: Afirma que a suscetibilidade ao M. leprae possui influência genética, aumentando a chance de familiares adoecerem. Isso é um fato reconhecido, pois a genética pode influenciar na resposta imunológica ao patógeno.
Em resumo, a alternativa A é a única incorreta, pois descreve um procedimento diagnóstico que não reflete a prática comum na saúde pública para hanseníase. As demais alternativas estão baseadas em informações corretas e reconhecidas sobre a doença.
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