Um paciente de 75 anos de idade queixa-se de disfagia, perda...
Um paciente de 75 anos de idade queixa-se de disfagia, perda de peso e rouquidão. É tabagista ativo e refere consumir de três a cinco latas de cerveja diariamente. Nega outras doenças. O exame físico encontra-se sem particularidades, exceto pelo fato de o paciente estar um pouco emagrecido. As tomografias computadorizadas de região cervical e de tórax são normais. Endoscopia digestiva alta evidenciou lesão vegetante em esôfago médio.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O paciente tem indicação de realizar ecoendoscopia,
considerado o melhor exame para avaliar invasão
tumoral na parede e em linfonodos regionais.
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Na questão apresentada, o tema central é a avaliação diagnóstica de uma lesão esofágica em um paciente idoso com histórico de tabagismo e álcool. A questão testa o conhecimento sobre o melhor exame para avaliar a invasão tumoral na parede do esôfago e em linfonodos regionais.
A alternativa C - certo é a correta.
Justificativa:
A ecoendoscopia é considerada um exame crucial na avaliação de lesões esofágicas, pois proporciona imagens de alta resolução que ajudam a determinar a profundidade da invasão tumoral e a presença de metástases em linfonodos regionais. Para casos como o apresentado, onde há uma lesão vegetante no esôfago médio, a ecoendoscopia é altamente indicada para planejar o tratamento adequado, seja ele cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico.
Análise das alternativas:
- C - certo: Esta é a resposta correta, pois a ecoendoscopia é, de fato, o melhor exame para avaliar a invasão tumoral na parede e em linfonodos no cenário descrito.
- E - errado: Esta alternativa seria incorreta, pois negaria a importância da ecoendoscopia na avaliação de lesões esofágicas, o que não condiz com o consenso clínico atual. Ignorar a ecoendoscopia poderia levar a uma avaliação inadequada da extensão da doença e a um planejamento de tratamento ineficaz.
Uma estratégia para resolver questões como essa é lembrar que a escolha do exame deve sempre relacionar-se com a especificidade e eficácia na avaliação do quadro clínico apresentado. Considerar o histórico do paciente, como tabagismo e consumo de álcool, também é essencial, já que são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer esofágico.
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