A respeito das metodologias de desenvolvimento de software, ...
O MPS.BR, cuja finalidade é prover conhecimentos para melhorar a qualidade de software, recomenda, nos níveis de maturidade G e F, o uso de métricas como o ponto de função.
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Alternativa correta: E - Errado
Vamos entender por que a alternativa correta é "Errado" e explorar os conceitos necessários para resolver a questão.
O MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro) é um modelo de melhoria de processo de software que visa aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Ele define níveis de maturidade que refletem a capacidade de realizar processos de desenvolvimento de software com qualidade e eficiência.
O modelo MPS.BR possui sete níveis de maturidade, que vão de G a A:
- G - Parcialmente Gerenciado
- F - Gerenciado
- E - Parcialmente Definido
- D - Largamente Definido
- C - Definido
- B - Gerenciado Quantitativamente
- A - Em Otimização
Nos níveis de maturidade G e F, o foco principal está em estabelecer práticas básicas de gerenciamento de projetos e controle de processos. No nível G, espera-se que a organização tenha processos parcialmente gerenciados, enquanto no nível F, espera-se que esses processos sejam gerenciados de forma mais completa.
No entanto, a utilização de métricas como o ponto de função é mais comum em níveis de maturidade mais altos, como o nível B (Gerenciado Quantitativamente) e nível A (Em Otimização), onde a organização já possui processos bem definidos e implementa medições quantitativas para gerenciamento e melhoria contínua.
Portanto, a afirmativa de que o MPS.BR recomenda o uso de métricas como o ponto de função nos níveis G e F está incorreta. Essas práticas são mais adequadas e recomendadas para níveis de maturidade mais elevados, onde há um foco maior em medições e análises quantitativas.
Resumo:
O item está errado porque:
- O uso de métricas como ponto de função não é uma recomendação para os níveis de maturidade G e F do MPS.BR.
- Níveis G e F focam em gerenciamento básico e controle de processos, enquanto o uso de métricas é mais apropriado para níveis mais altos, como B e A.
Espero que a explicação tenha ficado clara. Se tiver mais dúvidas ou precisar de mais alguma ajuda, estarei à disposição!
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Comentários
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No nível F tem o processo de Medição. Este não poderia fazer uso de APF? Alguém poderia comentar? :)
Nível G não tem processo referente à medição e o MPS.BR não recomenda nenhum tipo de métrica. Diz que deve ser feito uso de alguma, mas não especifica qual.
O tamanho é a dimensão das funcionalidades sob o ponto de vista do usuário. São contadas tabelas internas e externas ao sistema, classes, objetos, relatórios, telas, consultas a banco de dados, cálculos, transações e atores dos casos de uso, linhas de código etc. Uma técnica bastante utilizada para medir o tamanho do software é a técnica de Análise de Pontos por Função (APF) [VAZQUEZ et al., 2005], que visa estabelecer uma medida de tamanho do software em Pontos por Função. No MPS.BR, no entanto, é importante enfatizar que o uso de uma técnica DESTE TIPO não é exigido no nível G do MPS.BR, porém será obrigatória a partir do nível E. No nível G, a estimativa de escopo, produtos e tarefas pode ser feita baseada na complexidade, no número de requisitos ou no uso da EAP juntamente com dados históricos e a experiência em projetos anteriores. Uma organização pode também aplicar técnicas de estimativas próprias que se mostraram eficientes e adequadas às necessidades e características da empresa.
Fonte: http://www.softex.br/wp-content/uploads/2013/07/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_1_2013.1.pdf
@Silas Júnior
Pode ser usado APF, mas o MPS.BR não recomenda nenhuma técnica de medição em específico. Esse é o erro da questão.
O MPS.BR não recomenda APF.
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