Percebendo a existência de vantagens comparativas, A e B pas...

alguém pode explicar?

A questão 31 explora o conceito de vantagens comparativas e o comércio internacional entre dois países que produzem dois bens diferentes.

1. Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP): A FPP mostra a quantidade máxima que um país pode produzir de dois bens usando todos os seus recursos disponíveis. Se o país deseja produzir mais de um bem, ele precisa produzir menos do outro, gerando um custo de oportunidade.
2. Vantagem comparativa: Um país tem vantagem comparativa na produção de um bem se ele pode produzir esse bem a um custo de oportunidade menor em relação ao outro país. Isso significa que ele sacrifica menos produção do outro bem para produzir uma unidade adicional desse bem.
3. Benefícios do comércio: Quando dois países descobrem que possuem vantagens comparativas em diferentes bens, eles podem se especializar na produção do bem em que têm vantagem comparativa e comercializar com o outro país. Isso aumenta a disponibilidade de bens para ambos.

Os países A e B produzem dois bens (Bem 1 e Bem 2) com 40 trabalhadores cada. As FPP indicam as combinações de produção possíveis para cada país, e observando as curvas, nota-se que os dois países têm diferentes eficiências na produção dos dois bens.

• O País A parece ser mais eficiente na produção do Bem 1.
• O País B parece ser mais eficiente na produção do Bem 2.

Pela teoria das vantagens comparativas:

• O País A deve se especializar na produção do Bem 1, onde seu custo de oportunidade é menor.
• O País B deve se especializar na produção do Bem 2, onde seu custo de oportunidade é menor.

Com isso, ambos os países podem se beneficiar do comércio. O País A pode se especializar em produzir mais do Bem 1, exportá-lo para o País B e importar o Bem 2 que o País B produz a um custo menor.

• A questão pergunta qual o benefício que o comércio gera para os países.
• A alternativa B está correta porque o País A pode consumir mais do Bem 2 do que poderia se ele tentasse produzi-lo sozinho. Isso ocorre porque ele se especializa no Bem 1 (onde tem vantagem comparativa) e comercializa com o País B.

Ou seja, o comércio internacional permite que cada país consuma além de suas fronteiras de produção, maximizando o consumo de ambos os bens.