No que se refere a disfonias, fonoaudiologia hospitalar e bi...

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Q2487598 Fonoaudiologia

No que se refere a disfonias, fonoaudiologia hospitalar e biossegurança aplicada à fonoaudiologia, julgue o item que se segue.


Na atuação fonoaudiológica com pacientes em UTI neonatais, os principais fatores para o início da estimulação da via oral incluem a estabilidade clínica e a idade corrigida; nesse caso, aspectos como alterações no padrão respiratório, alteração de tônus, presença de estridor e batimento de asa nasal podem ser considerados como determinantes do momento de interromper o estímulo por via oral, caracterizando-se como sinais de estresse no prematuro.

Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a letra C, que indica que a afirmação é certa.

Vamos entender melhor o porquê:

No contexto da Fonoaudiologia Hospitalar, especialmente em unidades de terapia intensiva neonatais (UTI neonatal), a avaliação e a intervenção dos fonoaudiólogos envolvem critérios específicos para garantir a segurança e a eficácia das terapias. Um dos principais focos é a estimulação da via oral, que é essencial para o desenvolvimento da alimentação e da deglutição nos recém-nascidos prematuros.

Um dos fatores cruciais para iniciar essa estimulação é a estabilidade clínica do bebê. Isso inclui a avaliação de sinais vitais estáveis, como frequência cardíaca e respiratória, e a ausência de complicações médicas graves. Além disso, deve-se considerar a idade corrigida do bebê, pois bebês prematuros podem não estar neurologicamente prontos para a alimentação oral.

Os sinais de estresse no prematuro, como alterações no padrão respiratório, alterações de tônus muscular, estridor (ruído agudo ao respirar) e batimento de asa nasal, são indicadores importantes de que o bebê pode não estar pronto para continuar com a estimulação oral. Esses sinais podem sugerir que o bebê está tendo dificuldades em coordenar a respiração, a sucção e a deglutição, o que pode levar a um risco aumentado de aspiração ou outras complicações.

Portanto, reconhecer esses sinais é fundamental para interromper a estimulação oral no momento adequado, garantindo a segurança do bebê e evitando complicações.

Vamos recapitular os principais pontos que justificam a alternativa correta:

  • Estabilidade clínica e idade corrigida são fatores essenciais para iniciar a estimulação oral em bebês na UTI neonatal.
  • Sinais de estresse no prematuro, como alterações no padrão respiratório, tônus, estridor e batimento de asa nasal, são determinantes para interromper a estimulação oral.

Esses pontos são coerentes com a prática clínica e as diretrizes de fonoaudiologia hospitalar, refletindo a importância de uma abordagem cuidadosa e individualizada no manejo de recém-nascidos prematuros.

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