No que se refere a disfonias, fonoaudiologia hospitalar e bi...
No que se refere a disfonias, fonoaudiologia hospitalar e biossegurança aplicada à fonoaudiologia, julgue o item que se segue.
Na atuação fonoaudiológica com pacientes em UTI
neonatais, os principais fatores para o início da estimulação
da via oral incluem a estabilidade clínica e a idade corrigida;
nesse caso, aspectos como alterações no padrão respiratório,
alteração de tônus, presença de estridor e batimento de asa
nasal podem ser considerados como determinantes do
momento de interromper o estímulo por via oral,
caracterizando-se como sinais de estresse no prematuro.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a letra C, que indica que a afirmação é certa.
Vamos entender melhor o porquê:
No contexto da Fonoaudiologia Hospitalar, especialmente em unidades de terapia intensiva neonatais (UTI neonatal), a avaliação e a intervenção dos fonoaudiólogos envolvem critérios específicos para garantir a segurança e a eficácia das terapias. Um dos principais focos é a estimulação da via oral, que é essencial para o desenvolvimento da alimentação e da deglutição nos recém-nascidos prematuros.
Um dos fatores cruciais para iniciar essa estimulação é a estabilidade clínica do bebê. Isso inclui a avaliação de sinais vitais estáveis, como frequência cardíaca e respiratória, e a ausência de complicações médicas graves. Além disso, deve-se considerar a idade corrigida do bebê, pois bebês prematuros podem não estar neurologicamente prontos para a alimentação oral.
Os sinais de estresse no prematuro, como alterações no padrão respiratório, alterações de tônus muscular, estridor (ruído agudo ao respirar) e batimento de asa nasal, são indicadores importantes de que o bebê pode não estar pronto para continuar com a estimulação oral. Esses sinais podem sugerir que o bebê está tendo dificuldades em coordenar a respiração, a sucção e a deglutição, o que pode levar a um risco aumentado de aspiração ou outras complicações.
Portanto, reconhecer esses sinais é fundamental para interromper a estimulação oral no momento adequado, garantindo a segurança do bebê e evitando complicações.
Vamos recapitular os principais pontos que justificam a alternativa correta:
- Estabilidade clínica e idade corrigida são fatores essenciais para iniciar a estimulação oral em bebês na UTI neonatal.
- Sinais de estresse no prematuro, como alterações no padrão respiratório, tônus, estridor e batimento de asa nasal, são determinantes para interromper a estimulação oral.
Esses pontos são coerentes com a prática clínica e as diretrizes de fonoaudiologia hospitalar, refletindo a importância de uma abordagem cuidadosa e individualizada no manejo de recém-nascidos prematuros.
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