Na avaliação audiológica podem ser realizados diversos proc...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q1885110 Fonoaudiologia
Na avaliação audiológica podem ser realizados diversos procedimentos, entre eles, a audiometria tonal limiar, que pode identificar presença, grau e tipo de perdas auditivas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

```html

Tema central da questão: A questão aborda a audiometria tonal limiar, que é um procedimento essencial na avaliação audiológica. Esta técnica permite identificar a presença, o grau e o tipo de perdas auditivas, fornecendo informações importantes para o diagnóstico e manejo das condições auditivas.

Resumo teórico: A audiometria tonal limiar envolve a determinação dos menores níveis sonoros que uma pessoa consegue ouvir em frequências específicas, tanto por via aérea quanto por via óssea. A pesquisa dos limiares por via aérea testa a condução do som desde o ar até a cóclea, enquanto a via óssea avalia a condução óssea direta à cóclea, ajudando a identificar se a perda auditiva é condutiva, sensorioneural ou mista.

Fonte relevante: Segundo o Livro "Clinical Audiology: An Introduction" de Brad A. Stach, a audiometria é fundamental na audiologia clínica para o diagnóstico preciso de perdas auditivas.

Justificativa da alternativa correta (C): A alternativa C está correta porque, em uma perda auditiva mista, tanto a condução aérea quanto a óssea estão comprometidas. O uso do mascaramento na via óssea é necessário para isolar a orelha testada e obter limiares auditivos precisos, eliminando a possibilidade de a orelha não testada influenciar o resultado.

Análise das alternativas incorretas:

A: Não é correto afirmar que a audiometria tonal limiar sempre pesquisa os limiares por via óssea. Esta etapa é realizada apenas se necessário, baseando-se nos resultados da via aérea para identificar o tipo de perda.

B: O uso de um asterisco para anotar limiares além da saída do audiômetro não é uma prática padrão. Quando os limiares ultrapassam os limites do equipamento, geralmente se registra como "fora dos limites" ou "FL".

D: A definição de mascaramento mínimo está incorreta. O mascaramento mínimo deve ser suficiente para evitar que a orelha não testada detecte o som e interfere na resposta, garantindo que a resposta seja exclusiva da orelha testada.

Estratégia para interpretação: Ao responder questões de audiologia, é importante identificar palavras-chave como "mascaramento", "via aérea" e "via óssea", e compreender suas aplicações práticas. Cuidado com termos técnicos que podem ser confundidos, como "mascaramento mínimo".

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

```

Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

A) Errada. A pesquisa dos limiares auditivos por via óssea só é realizada sempre que os limiares por via aérea forem maiores do que 25 dB NA (adultos) ou 15 dB NA (crianças) (DIÓGENES, 2005).

B) Errada. Os limiares auditivos por via óssea quando estão além da saída do audiômetro são anotados como uma flecha descendente que é acoplada ao "<" e ao ">" para indicar ausência de resposta (DIÓGENES, 2005).

C) Correta. Mas há controvérsias. "A avaliação audiológica de indivíduos com deficiência auditiva condutiva e/ou mista bilateral é encarada como um dilema em audiologia clínica, no que diz respeito ao uso do mascaramento, pois devido ao rebaixamento da via aérea e preservação da via óssea, muitas vezes o nível de mascaramento não é suficiente para eliminar a participação da orelha não testada ou excede o valor de atenuação interaural, gerando a ocorrência do supermascaramento e consequentemente imprecisão quanto aos limiares obtidos" (OSHIRO, SILVEIRA, GIL, 2012).

D) Errada. Mascaramento mínimo é a menor intensidade de ruído suficiente para tornar o estímulo teste inaudível na orelha não testada. Ou seja, 10 dB de sensação superior à sensação do tom teste (ALVARENGA, CORTELETTI, 2006). 

Referências:

Alvarenga, Kátia de Freitas; Corteletti, Lilian C. Bornia Jacob. O Mascaramento na avaliação audiológica: um guia prático. São José dos Campos: Pulso, 2006.

Diógenes, Carlos. Provas Auditivas I. Seminário - Fundação Otorrinolaringologia (FORL). 2005.

Oshiro, Lívia Tamie; Silveira, Marcela Rosana Maia da; Gil, Daniela. Influência do tipo de transdutor no mascaramento em deficiência auditiva condutiva e mista bilateral. Rev. CEFAC, São Paulo , v. 14, n. 4, p. 635-640, Aug. 2012

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo