Sobre os vícios de linguagem, expressões como anexar junto; ...
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Pleonasmo: redundância de termos no âmbito das palavras,
Alternativa correta: C
Pleonasmo é uma figura de linguagem usada para intensificar o significado de um termo através da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela.
Exemplos: Subir para cima;
Descer para baixo;
Ganhe grátis;
Certeza absoluta.
Em construções como anexar junto; limite máximo; elo de ligação; acabamento final constata-se o pleonasmo vicioso, um vício de linguagem que pauperiza a língua. Pode-se definir como a repetição desnecessária de uma ideia anteriormente expressa. Exs.: hemorragia de sangue, decapitar a cabeça, adentrar o interior, etc. Recorde-se de que esse pleonasmo não equivale ao pleonasmo literário, que serve à ênfase, ao estilo, à elegância.
a) Solecismo.
Incorreto. É um vício de linguagem que define os erros que atentam contra as normas de concordância (nominal e verbal), de regência (nominal e verbal) ou de colocação pronominal (posição dos pronomes oblíquos átonos do tipo me, te, se, lhe, o, a, etc.);
b) Cacofonia.
Incorreto. É um vício caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem efeito desagradável. Ex.: um mamão custa cinco reais (um mamão = uma mão);
c) Pleonasmo.
Correto. Vide o início do comentário;
d) Preciosismo.
Incorreto. É o uso de expressões, frases ou palavras requintadas que podem por vezes causar obscurecimento da mensagem. Usa-se em detrimento da naturalidade do estilo. É o que se chama popularmente de falar difícil ou com prolixidade.
Letra C
Graças a Deus, temos pessoas que nos ajudam a tirar dúvidas e entender as questões de concursos, continuem sempre assim ajudando o próximo
[GABARITO: LETRA C]
Os vícios de linguagem são desvios das normas gramaticais da língua. A presença desses desvios (por meio de palavras ou expressões) dificulta a compreensão, impede a fluência e interfere na construção de sentido de frases, orações ou mesmo da integralidade de um texto.
AMBIGUIDADE → Emprego de uma palavra ou uma expressão que permite mais de uma interpretação.
Ex: Ela lavou bem a manga (a fruta ou a parte de uma camisa?).
ARCAÍSMO → Quando se emprega uma palavra ou expressão considerada antiquada.
Ex: Dantes (de antes).
BARBARISMO → Uso de formas inadequadas à norma culta.
ex: Essa tauba estava solta (tábua).
CACÓFATO → O encontro de palavras em uma frase que produz um som desagradável ou inusitado.
ex: Sempre põe a culpa nela (panela).
COLISÃO → O encontro de palavras em uma frase que produz um som desagradável pela repetição de fonemas parecidos.
ex: O sábio não sabia que o sabiá sabia assobiar.
ECO → Sucessão de sons iguais ao final de cada palavra.
ex: A ascensão do balão no São João.
HIATO → O encontro de vogais idênticas entre uma palavra e outra.
ex: Ana a analisou.
SOLECISMO → Emprego equivocado de concordância, de regência e de pronomes.
ex: Fazem dois anos. (Faz).
PLEONASMO VICIOSO OU REDUNDÂNCIA → Quando uma expressão repete o mesmo conceito.
ex: Surpresa inesperada. (Surpresa).
VULGARISMO → Uso de palavras ou expressões que evidenciam a linguagem popular.
ex: É dez hora. (São dez horas).
ESTRANGEIRISMO → Uso indiscriminado de palavras estrangeiras para as quais já existem outras na língua portuguesa.
ex: Delivery (entrega em domicílio).
FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS – GRAMÁTICA ESQUEMATIZADA.
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