Uma paciente G2A0P1, em trabalho de parto, apresenta sintoma...

Vamos analisar a questão proposta. O tema central aqui envolve a abordagem em sala de parto e cuidados com o recém-nascido de uma mãe com Covid-19, e a necessidade de intubação em caso de dificuldades respiratórias do recém-nascido (RN).

A alternativa correta para esta questão é: E - errado.

A prática correta, conforme as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde, é que se um recém-nascido apresenta dificuldade respiratória, a primeira abordagem é a ventilação com pressão positiva (VPP), não a intubação imediata. Essa é uma conduta padrão na reanimação neonatal.

Vamos entender por que a intubação imediata não é indicada: a ventilação com pressão positiva é o primeiro passo na reanimação de recém-nascidos que não respiram adequadamente após o nascimento. A intubação traqueal é reservada para casos em que a VPP não é eficaz ou quando há indicações específicas para intubação precoce.

A questão menciona a preocupação com a redução da formação de aerossol, especialmente relevante em tempos de Covid-19. No entanto, as diretrizes atuais não sugerem a eliminação da VPP inicial, pois é uma etapa crucial na reanimação e tem alta eficácia em estimular a respiração do recém-nascido.

Portanto, a indicação correta nos protocolos atuais é utilizar a VPP primeiro e não proceder diretamente à intubação, mesmo em contextos de Covid-19, exceto em situações específicas que justifiquem a intubação imediata.

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Esse caso clínico apresenta vários fatores importantes que devem ser considerados no momento da decisão clínica. A síndrome gripal e o PCR para Covid-19 positivo da paciente tornam a situação ainda mais delicada, uma vez que o RN pode ser portador do vírus. É fundamental seguir as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde no que diz respeito aos cuidados com o recém-nascido. No caso de dificuldade na respiração do RN, há a indicação de intubação sem proceder à ventilação com pressão positiva anteriormente, como medida preventiva para reduzir a formação de aerossol.