Paralisias com hiporreflexia e hipotonia são denominadas:

A alternativa correta é a B - Paralisias flácidas.

Vamos entender melhor o tema abordado pela questão. Em Fisioterapia Neurológica, a distinção entre diferentes tipos de paralisias é crucial para o diagnóstico e tratamento. As paralisias são condições em que há perda de função muscular em partes do corpo, e elas podem ser categorizadas de acordo com seus sinais clínicos.

Paralisias flácidas se caracterizam por hipotonia (diminuição do tônus muscular) e hiporreflexia (diminuição dos reflexos). Essas condições geralmente estão associadas a lesões no sistema nervoso periférico, como nervos ou raízes nervosas, resultando em uma falta de estímulo para a contração muscular adequada.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Paralisias espásticas: Este tipo de paralisia é o oposto da flácida. Elas são caracterizadas por hipertonia (aumento do tônus muscular) e hiperreflexia (aumento dos reflexos). Isso ocorre frequentemente devido a lesões no sistema nervoso central, como o cérebro ou a medula espinhal.

C - Paralisias hipertróficas: O termo "hipertrófica" refere-se ao aumento do tamanho muscular e não é comumente utilizado para descrever um tipo de paralisia. Isso não se aplica à caracterização de paralisias baseada em tônus ou reflexos.

D - Paralisias hipotróficas: Similar ao termo "hipertrófica", "hipotrófica" sugere diminuição do tamanho muscular. No entanto, a questão não é sobre a massa muscular, mas sobre o tônus e reflexos.

E - Hemiparesias: Embora este termo descreva uma fraqueza de um lado do corpo, ele não refere-se especificamente à presença de hipotonia ou hiporreflexia. Pode ser espástica ou flácida, dependendo da causa subjacente.

Compreender essas diferenças é fundamental para a prática clínica, uma vez que direciona o fisioterapeuta a estratégias de tratamento mais efetivas para cada tipo de paralisia.

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paralisia espástica: hiperreflexia, hipertonia, rigidez

paralisia flácida: hiporreflexia, hipotonia