No Teste de Bender, na criança e no adolescente, Koppitz con...

A alternativa correta é a D, que indica a presença de instabilidade na coordenação motora e na personalidade, por fatores orgânicos e/ou emocionais.

O Teste de Bender, formalmente conhecido como Teste Gestáltico Visomotor de Bender, é amplamente utilizado na avaliação psicológica para examinar o desenvolvimento percepto-motor das crianças. Elizabeth Koppitz, uma renomada psicóloga, desenvolveu critérios específicos para interpretar os desenhos das crianças nesse teste, especialmente para identificar dificuldades emocionais e psicomotoras.

No contexto da questão, a linha ondulada com mudanças abruptas na direção de pontos ou círculos pode sugerir dificuldades na estabilidade motora e emocional. Isso ocorre porque essas alterações indicam possível desorganização visomotora, que pode estar relacionada a fatores orgânicos ou emocionais.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Expressão típica de crianças bem ajustadas: Esta alternativa está errada, pois mudanças abruptas na linha não indicam um ajuste típico, mas sim possíveis dificuldades.

B - Timidez e retraimento: A timidez e o retraimento não se manifestam tipicamente por meio de mudanças abruptas em um padrão de desenho, mas sim por traços mais suaves ou hesitantes.

C - Impulsividade, agressividade, possível atuação: Embora mudanças abruptas possam indicar impulsividade, a descrição de Koppitz especificamente para este item foca mais na instabilidade motora e emocional, não na agressividade.

E - Comportamento desajustado, expressão de personalidade egocêntrica: A questão não se refere a características de personalidade egocêntrica, mas sim a dificuldades mais relacionadas a fatores emocionais e motores.

Portanto, é crucial entender que o diagnóstico pelo Teste de Bender deve sempre considerar o contexto geral e não se basear apenas em um único traço ou aspecto do desenho. A interpretação correta é um reflexo de uma análise detalhada e contextualizada.

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RESPOSTA "D"

a) expressão típica de crianças bem ajustadas, com desejo de agradar aos adultos e um sentimento de liberdade na escola. (Se refere ao item rasura. A definição operacional é o número de reproduções às quais foi aplicada a borracha).

 b) timidez e retraimento.(Se refere ao item linha fina. A definição operacional é traço tão fino que é preciso esforço para ver o desenho completo). 

 c) impulsividade, agressividade, possível atuação.(Se refere ao item repassamento.a definição operacional é  todo desenho repassado ou reforçado).

 d) instabilidade na coordenação motora e na personalidade, por fatores orgânicos e/ou emocionais.( Se refere ao item linha ondulada. A definição operacional são duas ou mais mudanças abruptas na direção da linha de pontos ou circulos). 

 e) comportamento desajustado, sendo expressão de criança com personalidade egocêntrica. (Se refere ao item direção do desenho. Definição operacional, parte oblíqua desenhada para dentro em relação ao corpo da criança). 

Jurema Alcides Cunha. Psicodianóstico V. 2000. páginas 297,298, 299

 d) instabilidade na coordenação motora e na personalidade, por fatores orgânicos e/ou emocionais.( Se refere ao item linha ondulada. A definição operacional são duas ou mais mudanças abruptas na direção da linha de pontos ou circulos). 

a) expressão típica de crianças bem ajustadas, com desejo de agradar aos adultos e um sentimento de liberdade na escola. (Se refere ao item rasura. A definição operacional é o número de reproduções às quais foi aplicada a borracha).

 b) timidez e retraimento.(Se refere ao item linha fina. A definição operacional é traço tão fino que é preciso esforço para ver o desenho completo). 

 c) impulsividade, agressividade, possível atuação.(Se refere ao item repassamento.a definição operacional é todo desenho repassado ou reforçado).

e) comportamento desajustado, sendo expressão de criança com personalidade egocêntrica. (Se refere ao item direção do desenho. Definição operacional, parte oblíqua desenhada para dentro em relação ao corpo da criança). 

Fonte: Jurema Alcides Cunha. Psicodianóstico V. 2000. páginas 297,298, 299