Em relação à Febre Amarela, observe as seguintes característ...

Vamos analisar a questão que aborda as características epidemiológicas da Febre Amarela. Esse tema é crucial em saúde pública, pois envolve o entendimento de doenças transmissíveis e seus padrões, necessários para planejamento de ações de controle e prevenção. A questão requer conhecimentos sobre a epidemiologia da doença, grupos de risco e padrões de ocorrência.

A alternativa correta é a letra B: F – V – V – F.

Agora, vamos justificar cada afirmação:

1. "A Febre Amarela é uma doença sazonal com maior incidência de agosto a dezembro." - Falso. A Febre Amarela não segue um padrão sazonal restrito a esses meses. A incidência pode variar conforme as condições ambientais, como chuvas que afetam a população de mosquitos, que são os vetores da doença.

2. "Acomete com maior frequência o sexo masculino e faixa etária acima de 15 anos, devido à maior exposição profissional." - Verdadeiro. É comum que homens adultos sejam mais afetados devido à exposição em atividades como extração de madeira ou agricultura em áreas de risco.

3. "Pessoas não vacinadas que residem próximas a regiões silvestres, onde circula o vírus, são consideradas grupo de risco." - Verdadeiro. Pessoas que vivem ou visitam áreas de circulação do vírus e não estão vacinadas são de fato um grupo de alto risco para contrair a doença.

4. "As formas urbana e silvestre são endêmicas das Américas e África, ocorrendo no Brasil com focos endêmicos desde 1999." - Falso. Embora a Febre Amarela seja endêmica em regiões das Américas e África, a forma urbana da doença não ocorre no Brasil desde 1942. Apenas a forma silvestre tem sido registrada em focos endêmicos.

Essa análise nos ajuda a entender a distribuição e os fatores de risco da Febre Amarela. Conhecer essas características é essencial para identificar grupos de risco e implementar estratégias de intervenção eficazes.

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O país tem um padrão sazonal, com maior transmissão entre dezembro e maio. Porém, as epizootias (mortes de macacos) notificadas ao longo de 2018 mostraram que a circulação do vírus da febre amarela continuou durante o período de baixa transmissão (junho a novembro).

Esta doença acomete com maior frequência o sexo masculino e a faixa etária acima dos 15 anos, em função da maior exposição profissional, relacionada à penetração em zonas silvestres da área endêmica de FAS.