“Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, es...
Texto I
A Lei seca
A nova Lei Seca ajudou a reduzir o número de mortes nas estradas federais no feriado de Páscoa, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda está em alerta para a principal causa de óbitos nas rodovias brasileiras: a colisão frontal. Com o objetivo de reduzir esse tipo de acidente, o governo planeja aprovar um pacote de medidas ainda este mês no Congresso, endurecendo multas e reforçando a fiscalização, a exemplo do que ocorreu em dezembro para coibir a mistura entre álcool e direção.
Segundo a PRF, a Lei Seca por si só não é capaz de reduzir a colisão frontal, porque esse tipo de acidente é resultado de outros fatores, como a disposição das estradas brasileiras e a imprudência dos motoristas, mesmo sem consumo de álcool. Além disso, a fiscalização é dificultada, já que a colisão pode ocorrer em qualquer ponto ao longo das rodovias, principalmente na zona rural, onde a maioria conta com apenas uma pista para ida e outra para volta.
"É um acidente muito fatal. Se vem um carro a 100 km/h e outro, no sentido oposto, também a 100 km/h, é a mesma coisa que pegar um carro e bater num muro de concreto a 200 km/h", afirma o inspetor da PRF Stênio Pires. "Por isso que nós queremos endurecer a legislação. É praticamente um homicídio, correndo o risco de matar uma pessoa de uma forma muito cruel", completa.
Em 2011, foram 2.652 mortes nesse tipo de acidente, quase 2.200 em zona rural. Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, essa modalidade provoca 40% dos óbitos. Os números de 2012 ainda estão sendo auditados e não foram divulgados, mas a instituição utiliza dados dos últimos feriados para avaliar que a Lei Seca não conseguiu inibir essas mortes nas estradas federais.
(Rosane d’Agostino)
“Segundo a PRF, apesar de representar 3,5% dos acidentes, essa modalidade provoca 40% dos óbitos”; o segmento “apesar de representar” pode ser substituído por:
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Vamos analisar a questão proposta, que envolve a substituição de uma expressão por outra que tenha o mesmo valor semântico. O segmento do texto original é: “apesar de representar”.
Tema da Questão: Trata-se de uma questão de coerência e coesão textual, mais especificamente do uso de conjunções concessivas. Conjunções concessivas são aquelas que introduzem uma ideia de concessão, ou seja, um fato que não impede a realização de outro.
Análise da Alternativa Correta:
C - embora represente
A expressão "embora" é uma conjunção concessiva, assim como "apesar de". Ambas introduzem uma ideia que contrasta com a principal, mas não a impede. Portanto, a substituição mantém o sentido original do texto. É por isso a opção correta.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - após representar
A conjunção "após" indica uma relação temporal, sugerindo uma sequência de eventos. Não expressa ideia de concessão, portanto não é adequada para substituir "apesar de".
B - antes de representar
Assim como "após", "antes de" é uma expressão temporal e não expressa concessão. Está relacionada a ordem cronológica de eventos.
D - a fim de que represente
A expressão "a fim de que" indica finalidade ou propósito, que não se aplica ao contexto de concessão do texto original.
E - à proporção que representa
A expressão "à proporção que" sugere uma relação de proporcionalidade ou progressão, que novamente não reflete a relação concessiva necessária.
Portanto, a alternativa C - "embora represente" é a única que mantém a coerência e o sentido original do texto ao substituir "apesar de representar".
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Comentários
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Em se tratando de FGV, ás vezes marcar o óbvio chega a dar medo!
marquei essa com o c* na mão kkk
conjunções concessivas
- apesar de
- embora
C) CORRETO
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