Mulher de 53 anos de idade, moradora de Florianópolis, é ata...

Alternativa Correta: D - Observar o animal por 10 dias e não fazer profilaxia antirrábica.

A questão aborda a profilaxia da raiva, que é a prevenção após possível exposição ao vírus da raiva, como no caso de mordeduras por animais. Para resolvê-la, é fundamental compreender o protocolo de manejo em acidentes com potencial risco de raiva, sobretudo em áreas urbanas, e a importância de observar o animal agressor.

Justificativa para a Alternativa Correta:

A raiva é uma doença viral grave, mas o protocolo em áreas urbanas onde a vigilância sanitária é eficiente, como em Florianópolis, recomenda observar o cão por 10 dias se ele estiver saudável e acessível para acompanhamento. Durante esse período, qualquer sinal de raiva no animal indicaria a necessidade de iniciar a profilaxia. Se o animal permanecer saudável, a profilaxia não é necessária. Isso evita o uso desnecessário de vacinas e soros, que podem ter efeitos colaterais.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Fazer sorovacinação antirrábica. Esta opção é mais indicada quando o animal não pode ser observado ou se ele demonstrar sintomas de raiva durante o período de observação. Não é o caso aqui, pois o animal pode ser observado.

B - Sacrificar o animal e encaminhá-lo para análise. Esta não é a prática recomendada, especialmente em áreas urbanas onde o controle de saúde animal é eficaz. O sacrifício do animal é considerado um último recurso.

C - Fazer duas doses de vacina antirrábica. A vacinação apenas é indicada se não for possível observar o animal ou se ele apresentar sintomas de raiva.

E - Fazer a imunoglobulina antirrábica, pois tem menos efeito adverso. A imunoglobulina é usada em exposições de alto risco, especialmente se o animal não puder ser observado ou for comprovadamente raivoso. Além disso, ela não é escolhida por apresentar menos efeitos adversos, mas sim pelo contexto de exposição ao risco.

Compreender os protocolos de saúde pública para a raiva é essencial para tomar decisões corretas e seguras em casos de mordeduras. A observação do animal é uma prática segura e evita intervenções desnecessárias.

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Trata-se de um acidente grave - Indica-se iniciar o esquema profilático (0, 3) e acompanhar o animal por 10 após exposição