Uma criança de 10 anos de idade, com diagnóstico de síndrom...

A alternativa correta é: E - errado.

A questão em análise aborda a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), uma condição associada à Covid-19 em crianças e adolescentes. Esta síndrome é caracterizada por uma inflamação sistêmica que pode afetar múltiplos órgãos e, neste caso, levou a criança a um estado crítico que necessitou de internação na UTI.

No contexto do enunciado, a criança está em uma situação crítica: intubada, em uso de epinefrina (indicando choque ou grave instabilidade hemodinâmica), sob sedação e sem urinar há 12 horas, o que sugere comprometimento renal ou hipoperfusão.

O item a ser julgado afirma que, em caso de parada cardiorrespiratória, a criança não deveria ser reanimada por ser fútil. Esta afirmação está errada por diversas razões:

• Princípio da Reanimação: Na medicina pediátrica, e no contexto geral das UTIs, o princípio básico é sempre tentar reanimar um paciente em parada cardiorrespiratória, a menos que haja uma decisão prévia clara e documentada de não reanimação (ordem de não ressuscitar). Não há elementos no enunciado que suportem tal decisão para esta criança.
• Prognóstico e Intervenções: A SIM-P, apesar de grave, pode responder bem ao tratamento intensivo adequado, incluindo terapia imunomoduladora, suporte ventilatório e hemodinâmico. Portanto, afirmar que a reanimação seria fútil não se alinha com o potencial de recuperação desses pacientes.

Por estas razões, a afirmação de que a reanimação seria fútil está incorreta. É crucial em medicina sempre avaliar cada caso de forma individualizada e considerar a reanimação, especialmente em pediatria, onde muitas condições críticas podem ser reversíveis com tratamento adequado.

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A afirmação presente na questão está incorreta. Em caso de parada cardiorrespiratória, é importante que sejam realizadas manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) imediatamente para aumentar as chances de sobrevivência da criança. A decisão de interromper a RCP deve ser tomada somente após uma avaliação médica criteriosa e em conjunto com a família. É importante ressaltar que a conduta a ser adotada em casos de parada cardiorrespiratória deve ser discutida previamente com a equipe médica, de modo a garantir que as medidas adequadas sejam tomadas.