Um lactente de 1 ano de idade encontra-se em crise convulsi...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o tema central: crises convulsivas em crianças e o diagnóstico de epilepsia.

Alternativa correta: E - errado

Agora, vamos entender por que esta é a resposta correta.

1. Compreensão do Caso Clínico:

O enunciado descreve uma criança de 1 ano com uma crise convulsiva generalizada associada a febre. A criança teve duas crises anteriores: uma febril aos 8 meses e outra neonatal associada à hipoglicemia. Crises convulsivas febris são comuns e geralmente benignas em crianças pequenas.

Para diagnóstico de epilepsia, é necessário que a criança tenha tido pelo menos duas crises não provocadas, ou seja, crises que não foram causadas por fatores agudos identificáveis (como febre ou hipoglicemia). No caso em questão, a crise atual é febril e a anterior foi relacionada à hipoglicemia.

2. Justificativa da Resposta:

A alternativa afirma que, devido às crises convulsivas anteriores, o diagnóstico de epilepsia deve ser feito e que o ácido valproico deve ser prescrito. Isso está errado porque:

• A criança teve crises convulsivas provocadas (febre e hipoglicemia), que não preenchem os critérios para epilepsia.
• O tratamento com medicamentos antiepiléticos como o ácido valproico não é recomendado em crises febris simples.

3. Análise das Alternativas:

Alternativa C - certo: Esta alternativa está incorreta, pois indica erroneamente que a criança tem epilepsia e que o tratamento com ácido valproico é necessário.

Alternativa E - errado: Esta é a resposta correta. Ela indica que a conclusão da questão está errada, pois o diagnóstico de epilepsia não é adequado com base nas informações fornecidas e o tratamento com ácido valproico não é necessário.

Conclusão:

A questão exige entendimento sobre o diagnóstico de epilepsia e o manejo adequado das crises convulsivas em crianças. Crises febris e aquelas associadas a condições agudas, como hipoglicemia, não configuram epilepsia. Assim, a prescrição de medicamentos antiepiléticos não é indicada.

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O diagnóstico de epilepsia não pode ser firmado com base nas descrições do caso clínico descrito, pois existem três tipos principais de crises convulsivas que podem ser classificadas como sendo de origem febril, provocada por outras condições médicas, ou de origem não-epiléptica, como crises de eletrolitos, hipoglicemia ou desidratação. A presença de petéquias no corpo da criança também sugere que seu quadro possa estar relacionado a outros fatores além da epilepsia. A avaliação do médico é importante para estabelecer o diagnóstico e o tratamento apropriado. Assim, o ácido valproico não deve ser prescrito sem antes avaliar a condição clínica da criança e concluir a possibilidade de epilepsia.