Sobre os repositórios digitais, é CORRETO afirmar:

A alternativa C é a correta.

Os repositórios digitais são sistemas projetados para armazenar, organizar, preservar e disseminar conteúdos digitais. Estão diretamente associados ao gerenciamento eficaz do conhecimento e da informação em ambientes acadêmicos e de pesquisa. Para resolver essa questão, é importante entender as características e objetivos dos repositórios digitais.

Alternativa C: Os repositórios digitais, de fato, facilitam o controle, a preservação e a visibilidade da produção científica. Eles ajudam a minimizar os custos de publicações e permitem o acesso irrestrito, promovendo uma maior democratização do conhecimento. Essa descrição casa perfeitamente com as funcionalidades e objetivos dos repositórios digitais, tornando essa alternativa a correta.

Alternativa A: Está incorreta. Existem muitos softwares de implementação de repositórios digitais que são livres e de código aberto. Exemplos incluem o DSpace, EPrints e Fedora Commons. Esses sistemas são amplamente utilizados por instituições que desejam criar repositórios sem incorrer em altos custos de licença.

Alternativa B: A descrição está parcialmente correta, pois menciona tipos de repositórios digitais, mas não aborda a totalidade das suas funcionalidades e objetivos, não sendo suficiente como resposta para o contexto da questão.

Alternativa D: Embora seja verdade que o desenvolvimento de repositórios envolve políticas institucionais, a alternativa falha ao mencionar "acervos originalmente físicos e digitais", pois os repositórios digitais não se limitam a conteúdo convertido do físico para o digital.

Alternativa E: A afirmação está incorreta ao dizer que são "obrigatoriamente ambientes de natureza científica". Repositórios digitais podem servir a diferentes propósitos, incluindo áreas culturais, educacionais, e não apenas científicas.

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Segundo Sayão (2009, p.25; 55; 61; 165;):

a) A boa notícia é que há uma extraordinária oferta de software para implementação de repositórios digitais e, surpreendentemente, os mais sofisticados, técnica e funcionalmente, são livres e de código aberto.

b) [...], considera-se que, de maneira geral, os repositórios digitais podem ser de três tipos:

• repositórios disciplinares ou temáticos: voltados a comunidades científicas específicas. Tratam, portanto, da produção intelectual de áreas do conhecimento em particular. Exemplo: EPrints in Library and Information Science (E-LIS)3 e airXiv.org4;
• repositórios de teses e dissertações (Electronic Theses and Dissertation – ETDs): repositórios que lidam exclusivamente com teses e dissertações. Muitas vezes a coleta das muitas ETDs é centralizada por um agregador. Exemplo: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de Brasília (BDTD/UnB) e BDTD;
• repositórios institucionais: dedicados à produção intelectual de uma instituição, especialmente universidades e institutos de pesquisa. Exemplo: e-Prints Soton - repositório de Pesquisa da Universidade de Southampton.

c) No âmbito das instituições de ensino superior e de pesquisa, os repositórios digitais possibilitam o controle, a preservação e a visibilidade da produção científica, minimizando custos de publicações e permitindo o acesso irrestrito de outras comunidades universitárias e de pesquisa e da sociedade em geral.

d) Para o desenvolvimento de repositórios há a necessidade de definições de políticas institucionais, considerando a elaboração de acervos originalmente digitais.

e) Atualmente, pode-se considerar que o repositório digital surgiu com propósitos de preservação da memória e visibilidade institucional, porém, esses ambientes não precisam ser obrigatoriamente científicos.

Gab. C

SAYÃO, Luís (Org.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. E-book (365 p.). Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/473/3/implantacao_repositorio_web.pd.