Leia o caso a seguir.Gestante, 9 semanas, dá entrada no pron...

Olá, aluno(a)! Vamos analisar juntos a questão e entender o motivo da alternativa correta ser a Alternativa C.

A questão aborda um caso clínico de uma gestante com 9 semanas de gestação que apresenta um quadro de sangramento vaginal importante. Ao exame físico, a paciente encontra-se eupneica, mas hipocorada (3+/4+), com sinais de hipotensão arterial (83x42 mmHg), taquicardia (112 bpm) e anemia (hemoglobina de 7,1 g/dL). O toque vaginal revela que o colo uterino está fechado.

Para resolver essa questão, é essencial compreender os sinais de emergência obstétrica relacionados a sangramentos no primeiro trimestre da gestação e o manejo clínico adequado para esses casos.

Justificativa da Alternativa Correta:

Alternativa C: indicar aspiração manual intrauterina (AMIU) imediata.

A paciente apresenta sinais de choque hipovolêmico devido ao sangramento vaginal. A aspiração manual intrauterina (AMIU) é um procedimento seguro, rápido e eficiente para o esvaziamento do conteúdo uterino em casos de abortamento incompleto ou retido, especialmente quando há instabilidade hemodinâmica. A realização imediata da AMIU é necessária para controlar a hemorragia e estabilizar a paciente.

Justificativa das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: internar para observação do sangramento.

Embora a internação possa ser necessária, a simples observação do sangramento não é adequada para uma paciente em choque hipovolêmico. A intervenção ativa é crucial para estabilizar a paciente e prevenir complicações graves.

Alternativa B: iniciar uso de misoprostol para esvaziamento uterino.

O misoprostol é um agente uterotônico utilizado para esvaziamento uterino em casos de abortamento, mas não é a melhor escolha aqui devido à instabilidade hemodinâmica da paciente. A AMIU é preferível pela rapidez e controle direto do sangramento.

Alternativa D: realizar ultrassonografia para avaliar viabilidade da gestação.

A ultrassonografia pode fornecer informações diagnósticas importantes, mas em um cenário de emergência com sangramento significativo e instabilidade hemodinâmica, a prioridade é estabilizar a paciente. A avaliação da viabilidade gestacional pode ser secundária ao controle do sangramento.

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